quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Novo salário mínimo gera preocupação para estado e municípios já “quebrados”...

A operação não será fácil. Em matéria do Jornal da Paraíba, os sindicatos estimaram em 50 o número de municípios que atrasavam salários no segundo semestre de 2015. O presidente da Federação dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, estimou que 10% das prefeituras não horaram com o pagamento do 13°. Uma situação que tende a se agravar com o aumento do salário mínimo para R$ 880 a partir de 1° de janeiro. Atualmente, é R$ 788. O aumento foi de 11,67%.
Aí, não tem outro caminho. Os prefeitos paraibanos terão que ajustar a folha de pagamento à realidade do município. Qualquer dona de casa sabe dar a dica: menos arrecadação, menos gasto, senão a conta não fecha no fim do mês. Tem muito choro de gestor, mas também muita gordura para cortar. Como diz o velho ditado, é muito servidor lagarta, pendurado na folha, mas sem trabalhar.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula um impacto de R$ 2,6 bilhões para as prefeituras de todo o país. Não há estimativa por estado, mas para o Nordeste o peso estimado na folha é de R$ 900 milhões. Os prefeitos de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), e de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), vêm pagando em dia. O governador Ricardo Coutinho (PSB), também. Mas não se sabe como ficará o comportamento das receitas.
Atrasos de salários à vista. (Por Suetoni Souto Maior)

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