quinta-feira, 18 de maio de 2017

Cunha havia dito que 'se a JBS delatar, será o fim da República' e que as delações da Odebrecht seriam "pequenas causas".

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O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) se mostrou "apreensivo" esta semana com a possibilidade de vazamento do teor das delações dos executivos do Grupo JBS. Em conversa com interlocutores, ele afirmou que "se a JBS delatar, será o fim da República". Segundo O Globo, a JBS pagou R$ 5 milhões pelo silêncio de Cunha - para que ele não faça delação premiada.
O jornal informou que Joesley Batista, da JBS, gravou conversa com o presidente Michel Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu. Nessa reunião, que durou cerca de quarenta minutos, Temer teria incentivado o empresário a continuar pagando mesada milionária ao ex-presidente da Câmara - em troca do silêncio de Eduardo Cunha. Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão na Operação Lava Jato, o peemedebista está recolhido no Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, desde outubro de 2016, por ordem do juiz federal Sérgio Moro.
Cunha também comentou a interlocutores que as delações da empreiteira Odebrecht seriam "pequenas causas" se comparadas ao teor das revelações dos controladores do Grupo JBS. O ex-parlamentar não comentou se estaria envolvido em esquemas de corrupção com os novos delatores.
A Justiça autorizou saída do Brasil dos irmãos Joesley e Wesley, donos da JBS, devido ameaça de morte que esses relataram ter sofrido. Eles não foram presos nem usam tornozeleiras eletrônicas, mas vão pagar R$ 300 milhões em multas.

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