terça-feira, 16 de maio de 2017

‘Polícia paraibana tem os melhores quadros planejando segurança pública para os próximos 10 anos’, garante Cláudio Lima

O secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima confirmou na noite desta segunda-feira, 15, que haverá terceira fase na Operação Gabarito, realizada pela Polícia Civil da Paraíba. Em entrevista ao programa Master News, da TV Master, ele disse que a quadrilha que fraudava concursos públicos na Paraíba e outros estados do Nordeste.
Lima explicou que a polícia paraibana tem trabalhado bastante e que a Gabarito é apenas uma das operações realizadas pela segurança estadual. Ele disse que, além das prisões realizadas, haverá a próxima fase da operação. “A terceira fase da operação é justamente documentar e comprovar a participação daqueles que fraudaram concursos, não estamos falando de concursos fraudados, mas de pessoas que passaram nas provas usando meios ilegais, por isso, nenhum dos concursos será suspenso, esta fase será mais burocrática, mas pode haver mais prisões”, explicou.
Ele seguiu dizendo que os acusados assediavam as pessoas para oferecer o serviço e disse que as investigações deram conta que “muitas vezes eram pessoas super qualificadas que faziam a prova e saiam, para poder passar as informações para quem seguia na sala, muitas vezes até doutores, para garantir que o candidato tirasse nota máxima”, informou.
Ele disse que “o que se sabe é que o pagamento da fraude poderia ser parcelado, por exemplo, se a pessoa ganhasse R$ 3 mil, a aprovação custaria dez vezes o salário e a pessoa fazia um empréstimo para pagar a fraude”. Sobre a continuidade da apuração de possíveis ramificações, ele disse que as informações serão passadas para as autoridades em outros estados para que eles investiguem.
O secretário pontuou que a Polícia Civil tem trabalhado bastante e que nem todas as investigações tem tanta repercussão quanto a Gabarito. Ele disse que a maioria dos agentes não podem aparecer publicamente, mas tem o reconhecimento pelo trabalho bem feito. Ele finalizou lamentando o alto número de assassinatos cometidos no Brasil, Cláudio Lima comparou as mortes ocorridas na queda das torres gêmeas, nos Estados Unidos, em 2001, que vitimou cerca de três mil pessoas, e falou das 60 mil pessoas que morrem no Brasil anualmente. Apesar dos dados ruins, ele pontuou que, desde 2011, os índices vem diminuindo ano a ano, na Paraíba.
“A importância de se construir política de estado é não pensar em apenas um gestão, mas pensar na população e na continuidade das ações, estamos planejando a segurança para garantir que haja melhorias graduais pelos próximos 10 anos, a descontinuidade de um trabalho é muito ruim para a comunidade”, disse. (com Polêmica Paraíba)

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