sábado, 9 de outubro de 2021

Ao construir candidatura junto a Lula, o PT e RC, Veneziano deixou a esposa sem ambiente no governo e agora precisa ter a iniciativa de entregar os cargos

Na passagem anterior por Campina Grande, em 23 de setembro, João Azevêdo já dava a senha afirmando que quem não se identificar com a sua reeleição "é obvio: tem de deixar o governo". "Se tem um projeto próprio faça o seu projeto, mas tem de deixar o governo...", disse o governador.

Os encontros de Veneziano (MDB) com o ex-presidente Lula, com o PT (leia-se agora Ricardo Coutinho) e com ex-prefeito Luciano Cartaxo, vinham sendo monitorado pelo governo.  Ao construir, principalmente permitir aliados lançar seu nome, candidatura para enfrentar João, Veneziano pavimentou o rompimento com o governador.

O episódio desta sexta-feira (8) deixou Ana Cláudia, estava na comitiva como secretária, sem ambiente dentro do governo diante da insubordinação com o chefe do executivo. E o que estava ruim, piorou, e muito. O entendimento geral é claro: o senador Veneziano precisa entregar os cargos que ocupa no governo, a começar pela secretaria ocupada pela esposa.

Esse rompimento vem sendo postergado desde maio passado quando a relação entre Veneziano e João estremeceu. Agora, azedou de vez. Veneziano precisa ter a iniciativa de entregar os cargos até pra saber quem vai lhe acompanhar, entre deputados e prefeitos que hoje se dizem aliados. Uma parada indigesta. 

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