sábado, 9 de outubro de 2021

Já tendo passado por nove governos, Tião Gomes sugere que Veneziano entregue os cargos assim como quem lhe segue: "Que os traíras saiam do governo e João comece a chama pra saber quem é quem"

O decano da Assembleia Legislativo, deputado Tião Gomes já viu muito acontecer na política paraibana e sabe a direção das nuvens... Passou pelos governos Ronaldo Cunha Lima, Maranhão I e II, Cássio Cunha Lima I e II, Maranhão III, Ricardo Coutinho I e II, e, agora, segue no governo João Azevêdo. De poder ele entende, aliás, ele e o deputado João Gonçalves (Podemos). 

Sem papas na língua, o experimentado Tião jogou mais gasolina na fogueira acesa com o eminente rompimento entre João Azevêdo (Cidadania) e o senador Veneziano (MDB). Tião disparou dizendo que o senador começou, que ele chamou de "teatro", o moído desta sexta-feira (8) com o abandono de Ana Cláudia de solenidade comandada pelo governador, indo pro Maranhão ao invés de estar em Campina Grande. 

”Só falta uma coisa. Eles entregarem os cargos. Que os traíras saiam do governo e que o governador comece a chamar outros aliados para colocar os pingos nos is e saber quem é quem. Por ser humilde e paciente, João deixa muita coisa correr e não cobra muito. Mas está na hora de filtrar quem é governo e quem só quer os bônus”, advogou.

Tião não economizou críticas a Veneziano e fez uma comparação: “João é um técnico e cidadão sem maldade. Já Veneziano é um profissional. E está querendo aplicar em João e no governo. A Paraíba conhece cada um”.

Veneziano tem que explicar a Campina Grande – acrescenta Tião – “por que preferiu estar em Imperatriz (MA) e não na sua terra natal e principal base política num evento em que o seu aliado e governador entregava ações e obras ao seu povo”. ”Veneziano quer ser candidato ao governo sem perder as benesses do Palácio. Assim é bom demais”, ironizou Tião. (com Heron Cid)

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