Se conseguir, ganhará mais notabilidade ainda porque surgirá a maior federação partidária do País. Juntos, PP (50), Republicanos (44) e União Brasil (59) viabilizam um grupamento de 153 deputados. O plano é passar de 200 depois da janela partidária – prazo para que deputados troquem de partido sem punição, aberta em abril de 2026.
A maior dificuldade está no trabalho de articulação com as bases dos partidos nos estados, onde as alianças locais prevalecem e nem sempre refletem as mesmas que existem no Congresso Nacional. Se for consolidada, a federação terá impacto no cenário político em nível municipal, estadual e nacional. Pelo que se desenha até aqui, o futuro grupo político não tem planos para lançar um candidato próprio à Presidência da República.
Na federação partidária, as legendas atuam de forma unificada em todo o país. Essa atuação conjunta passa pelos desenhos eleitorais e pelos posicionamentos dentro do Congresso Nacional. Mas a união deve durar durante todo o mandato, ou seja, pelo prazo de quatro anos.
Nos estados, há um diálogo mais próximo entre PP e Republicanos e uma dificuldade de acordo com o União Brasil. Integrantes do União resistem a uma aliança com os partidos em estados como Pernambuco, Paraíba e Amazonas. Ainda assim, a cúpula do PP não desistiu de trazer a legenda de Elmar Nascimento (PP-BA) para a federação, e avalia que o partido ainda pode selar o acordo.
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