quarta-feira, 14 de maio de 2014

PT aposta no medo na propaganda de TV para conter queda de Dilma e Aécio Neves diz que o partido não se envergonha de assustar e ameaçar

programa do pt
Em uma investida que surpreendeu e foi vista pelos adversários como uma tentativa desesperada de estancar a queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de votos, o marqueteiro do PT, João Santana, produziu um vídeo plagiando o polêmico e criticado discurso do medo, usado pelo PSDB em 2002 na campanha de Serra contra Lula, tendo como protagonista a atriz Regina Duarte. Agora, com locução do ator Antônio Grassi, o filmete foi veiculado na noite desta terça-feira (13) e mostra famílias sendo expulsas do campo, trabalhadores perdendo o emprego e crianças, sem escola, lavando carros em semáforos. No final, aparece na tela um alerta contra a vota dos fantasmas do passado.
O filme do PT mostra o que seriam conquistas exclusivas do governo petista, com mães de famílias com filhos e acesso à escola e remédios, opostas a imagens de desempregados, com olhares tristes e assustados, desempregados e crianças passando fome nas ruas. Essas imagens são associadas aos "fantasmas do passado" que não poderiam retornar.  "Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos" e "não podemos dar ouvidos a falsas promessas", diz o locutor, numa referência aos discursos de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG) criticou a veiculação dos comerciais do PT que alerta o eleitor para os riscos de "voltar atrás". "É triste ver um partido que não se envergonha de assustar  ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT s transformou e o espelho do fracasso de um governo que após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso. É um ato de um governo que vive seus estertores", afirmou por meio de nota o líder tucano.

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