terça-feira, 23 de outubro de 2018

Após ‘desastre nas urnas’, Romero se arrepende de não ter sido candidato...

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O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) lamentou a derrota da oposição na eleição para governador da Paraíba, no dia 7 de outubro, e apontou caminhos que ele considera que teriam sido os melhores para a oposição na disputa. Para Romero, a candidatura da oposição deveria ter sido unificada e o nome escolhido deveria ter sido o de Zé Maranhão, o dele ou o de Luciano Cartaxo (PV).
“Na minha compreensão, bom seria se tivéssemos saído com uma candidatura única. Quem seria? Teríamos que discutir. E de preferência que fosse em torno do nome de Luciano (Cartaxo), do meu nome e do nome do senador Zé Maranhão e que saísse unificada. Se a oposição tivesse saído unificada, talvez não tivesse sido esse desastre que a gente enfrentou nas urnas das Eleições 2018”, desabafou Romero.
Ele também considera que faltou estrutura de campanha para as duas candidaturas da oposição. “E na minha modesta visão, parece que faltou também estrutura na coligação de Zé Maranhão como também faltou na nossa. A dificuldade foi muito grande. Era uma pindaíba de João Pessoa a Cajazeiras. Isso pesa também no processo eleitoral.”
Romero falou da hipótese de deixar o PSDB e partir para uma nova legenda, mas disse não se apressar para a mudança. “Quem tem prazo não tem pressa. Eu não sou candidato em 2020. Só serei candidato em 2022. Para quê essa pressa? Não é melhor decidir com tranquilidade, dar tempo ao tempo, ver como as coisas vão se comportar? Então eu prefiro agir com essa serenidade e conversando com os aliados. Porque, afinal de contas, essa questão partidária não é o que vai nos separar. Mesmo mudando de partido, os aliados serão os mesmos. Portanto, eu vou aguardar um pouco e decidir com serenidade e quem sabe para os próximos anos.”
Perguntado se ele não cogita ir para o PSL, ele disse que respeita o partido de Bolsonaro, mas que não vai decidir a mudança de legenda agora, mesmo apoiando o presidenciável e mesmo seu irmão já estando no PSL.  “Não é nada contra o partido (PSL). Mas não tem sentido. O meu perfil não é de fazer as coisas a não ser de forma comedida.”

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