sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Romero diz não ter pressa para definir apoios para 2020 e dispara: “Se pudesse ser candidato, dava na oposição todinha em Campina Grande”.

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), não tem demonstrado preocupação em relação à disputa política de 2020. Entre os aliados dele, seis ou sete nomes são cotados para disputar a prefeitura. “Só vou cuidar disso depois do carnaval de 2020. Até lá, minha preocupação exclusiva será a gestão”, disse. O gestor, que deu entrevista na CBN, ontem (31), tem demonstrado impaciência com o que diz ser “ataques da oposição”. Sobre os adversários, ele é taxativo: “se eu pudesse ser candidato, podia juntar tudinho que eu dava neles todos”. Rodrigues está no segundo mandato e não pode mais concorrer para o cargo. Ele foi reeleito em 2016, com 62,85% dos votos.
Para justificar o otimismo em relação ao hipotético sucesso eleitoral, Rodrigues alega que tem muitas obras para mostrar. A joia da coroa é o Complexo ALuízio Campos, em fase final de construção. A obra, aprovada pelo governo federal no primeiro ano de mandato do tucano, é impressionante. Eu a vi de perto, levado pelo prefeito, logo após a entrevista na CBN. É uma verdadeira cidade, pronta para abrigar mais de 25 mil habitantes. Tem casas com água aquecida, escola, creche e praças equipadas. “Não tem paralelo no Brasil. Pode procurar. Esse foi um projeto aprovado pelo governo federal e nenhum outro do gênero saiu do papel”, disse o prefeito de Campina Grande.
Entre os aliados, muitos têm lançado o nome para a disputa em 2020. Alguns deles, inclusive, dizendo que vão para a disputa com ou sem o apoio do tucano. “Nestes casos, o diálogo já fica difícil”, pontua Romero. A tradição paraibana é trabalhar as eleições com muita antecedência. Quando isso não é feito, a probabilidade de sucesso diminiu. Aconteceu isso no ano passado em relação à disputa do governo do Estado. No bate e rebate entre o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e o de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), sobre quem seria o candidato da oposição, eles ficaram para trás na disputa. Romero, por outro lado, atribui a derrota de Lucélio Cartaxo (PV), a solução encontrada, à divisão das oposições. Isso por que José Maranhão (MDB) se lançou candidato. O vencedor foi João Azevêdo (PSB) no primeiro turno.

Nenhum comentário: