segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Wallber rechaça crítica de João: “Ou ele dá aumento ou não terá mais sossego”.

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O deputado estadual Wallber Virgulino (Patriota) rebateu hoje as declarações do governador João Azevêdo (Cidadania), que vê “forte conotação política” e infiltração de deputados em movimento das polícias. “Ou ele dá aumento ou não terá mais sossego. Vamos arrochar ainda mais”, afirma o parlamentar. 
Segundo Wallber Virgulino, a polícia tem inteligência própria e independência. Não Precisa ser manobrada por deputado. “O movimento não é meu. O movimento é dos policiais que há oito anos estão sendo enganados por esse governo e o governador quer continuar com a enganação. João Azevêdo se julga muito esperto, mas a casa caiu para o socialismo. Ninguém acredita mais nas falácias dele, nas bravatas, ninguém acredita mais nesse discurso falso moralista”, declarou.
O parlamentar disse que não é por falta de dinheiro que João Azevêdo não quer dar o aumento aos policiais. “Ele não dá aumento aos policiais não é porque não tenha dinheiro. O estado não vai quebrar. Ele quer que sobre dinheiro pra ser desviado da saúde e da educação, como Ricardo Coutinho fez”, afirma.
Em entrevista ao Estadão, João Azevêdo disse que deputados estaduais saídos da polícia, eleitos na esteira do bolsonarismo e que já anunciaram suas pré-candidaturas à prefeitura de João Pessoa, se infiltraram no movimento com objetivo político-eleitoral. Segundo ele, se cedesse às reivindicações dos PMs, o Estado ficaria sem dinheiro para uma folha de pagamento e seria obrigado a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e interromper serviços e obras.
Na sexta-feira, dois dias depois do senador Cid Gomes (PDT-CE) ter sido baleado ao investir com uma retroescavadeira contra policiais militares amotinados em Sobral (CE), o governador João Azevêdo ficou até as primeiras horas da madrugada em uma negociação com os representantes dos servidores de segurança pública. Pressionado pela ameaça de um motim, Azevêdo exibiu uma terceira contraproposta, que previa um aumento de 5% além da inflação, mas não houve acordo.

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