Sorte, prudência e fé salvaram-no de um desastre fatal, trágico e catastrófico. Hoje, mesmo com “nuvens carregadas” e sem previsões precisas da “meteorologia” do Poder Judiciário, João Azevedo pilota sua aeronave com otimismo, pretendendo continuar sua travessia sobre o “atlântico pandêmico” ainda em 2021, chegando em terra firme em 2022, para reabastecer e decolar novamente em busca de sua reeleição.
Analistas políticos experientes, consideram que o melhor momento de um governante está na ausência das críticas, nos poucos elogiados recebidos pelos formadores de opinião “profissionais”. Oportunidade ímpar, onde não se oferece discurso para municiar as canhoneiras da beligerante oposição. Mudando o roteiro da analogia para o futebol, no entendimento do eleitor comum “time que está jogando bem, não se mexe”. Tocando a bola, João e sua equipe continuam no jogo, observando a eliminação de seus principais adversários na fase “classificatória” do pleito municipal de 2020.
Na Capital – mais um ano atípico – torna-se inimaginável o surgimento de “outsiders” que agrupem forças políticas das oligarquias municipais estruturadas em todo o Estado. O Clã dos Rego de Campina Grande, abandonou em definitivo o “mago girassol” e tenta ocupar espaço junto a João Azevedo, no propósito de participar dos dois últimos anos da gestão, marcar território e compor sua chapa majoritária. Governador precisa fincar estacas nos alicerceis do Compartimento da Borborema.
Este espaço estava sendo vislumbrado pelo PP do Clã Ribeiro, enquanto Aguinaldo esteve como pré-candidato a presidência da Câmara dos Deputados. Daniella Ribeiro elegeu o filho vice-prefeito da Rainha da Borborema. Indiscutivelmente seria candidata a governadora e João Azevedo disputaria o Senado Federal. Entretanto a desistência de Aguinaldo – cremos que involuntária – enfraqueceu o prestígio do grupo que deixa de ter cacife para impor ou reivindicar posições na chapa majoritária de 2022.
Resta saber, quem enfrentará o “resistente” João Azevedo, que sem radicalismo, vê pelo retrovisor Ricardo Coutinho, José Maranhão, Cássio Cunha Lima… Despido de vaidade e na certeza que está apenas cumprindo seu dever.
Por Júnior Gurgel
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