quinta-feira, 12 de maio de 2022

João quer definir nome do senador na chapa até semana que vem e o Republicanos até aceita deixar Efraim para abraçar Aguinaldo, desde que ele distribua sua base...

A indefinição do governador João Azevêdo (PSB) pelos dos nomes (vice e senador) que comporão sua chapa de reeleição tem deixado o mundo político impaciente fazendo surgir diversas alternativas, como a provável escalação de Mersinho Lucena (já rechaçada pelo mesmo) como vice diante de um recuo do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) em disputar o Senado.  

Aguinaldo só entra na disputa se a base estiver unida, argumento sustentado também por Cícero Lucena. O quiproquó nesse equação está no Republicanos, liderado pelo deputado federal Hugo Motta, que até aceitar recuar do apoio ao deputado federal Efraim Filho (União Brasil) e abraçar Aguinaldo desde que este distribua sua base (como fez Efraim) com o partido.

Essa exigência não foi aceita pelo Progressistas sob o argumento de que o partido também tem o direito de eleger seus deputados federais, verbalizou ontem (11) Cícero Lucena. Se aceitar, o Republicanos teria caminho livre pra eleger uma bancada de quatro deputados (hoje pode chegar a três). 

Pois bem, diante desse cenário, o governador tem programado para a semana que vem o anúncio de quem será o candidato a senador em sua chapa. “Numa articulação destas, você mexe uma peça no tabuleiro e os outros fazem o mesmo, porque ninguém joga parado quando se fala em eleição”, observou João Azevêdo anteontem (10).

O nome preferido pelo staff de João é o de Aguinaldo. O parlamentar chega com o combo de ter juntado em torno de si os partidos PP, PSD, SD e Avante. Além disso, tem o apoio incondicional de Cícero Lucena (PP), aliado de primeira hora do governador. 

Por outro lado, corre nos bastidores a informação de que Aguinaldo pode desistir do Senado e se dedicar à reeleição, caso o processo não avance com segurança. Essa tese é negada por pessoas próximas. Eles asseguram que Aguinaldo vai para a disputa e garantem que o lançamento da candidatura está próxima.

O que há de fato nessa história é que ninguém está jogando parado e o governador, com a caneta, precisa agir rápido para evitar mais rupturas na base.

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