Ainda na entrevista concedida hoje (19) à Arapuan FM, direto de Patos, o presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o vice-governador Lucas Ribeiro (União Progressista) tem o pleno direito de disputar à reeleição de governador estando na cadeira após renúncia de João Azevêdo (PSB), em abril de 2026.
A fala de Hugo Motta é mais do que o óbvio e acaba de vez o rame-rame de alguma lideranças que todos os dias se lançam candidatos, sabendo que não serão.
“Eu defendo a manutenção dessa aliança porque ela tem feito bem à Paraíba. João já foi reeleito. O que nós temos que definir para o ano que vem? A chapa majoritária. Eu penso que o governador está decidido. Ele será candidato ao Senado. Ele tem dito a nós internamente e publicamente”, disse Hugo.
“João tomando essa posição, o vice-governador deve assumir o mandato. O vice-governador assumindo, naturalmente, ele tem o direito a ser reeleito”, acrescentou. Hugo Motta afirmou que o Republicanos deseja ocupar duas vagas na chapa majoritária.
“Nós temos que entender o projeto do Progressistas e ver onde cabe o Republicanos. Nós temos, internamente, o desejo de ocupar as duas vagas. Isso vai ser possível? Qual vai ser o critério de Senado e de vice? Nós temos discutido isso internamente. E, a partir daí, vendo qual é o espaço que cabe ao partido e ver quem tem, internamente, mais condições e competitividade para a disputa porque o critério não pode ser amizade”, pontuou.
Hugo Motta disse que definição da chapa não vai acontecer agora. “A eleição será em outubro do ano que vem. Nós estamos em junho de 2025. Estão querendo que se defina uma chapa a mais de um ano da convenção do ano que vem. Não vai acontecer isso agora”, alertou. “O que a gente vai discutir, internamente, são os nomes que desejam estar na majoritária. O Republicanos respeita os demais partidos”, relatou.
Hugo Motta argumentou que a política é dinâmica.
“Não vai ter martelo batido agora porque a política é dinâmica. Nós temos que respeitar as lideranças políticas para montar a melhor chapa possível. O que eu defendo é que esse bloco esteja unido. Esse bloco estando unido, penso que será forte para disputar a eleição do ano que vem por tudo o que nós temos feito juntos”, declarou.
O presidente da Câmara pontuou que projetos pessoais precisam ser reajustados para o foco em um projeto maior. “É uma construção que ajuda a empurrar esse barco para a frente. Então, para que essas forças estejam unidas, tem que, de certa forma, um projeto pessoal ou outro ser reajustado em nome daquilo que é maior”, disse.
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