O excelentíssimo já começou errado, quando requisitou 200 ingressos para ele e sua trupe irem ao estádio, assistir à final da Copa do Nordeste. Foi um exagero, que irritou até aos torcedores. Depois, não era momento de pegar carona numa festa do esporte, ou mais precisamente do Campinense Clube. Por fim, avaliou muito mal sobre sua (im)popularidade em Campina Grande.
Dentre as vaias que o governador já tomou, contam os apupos em um circo (Tihany), no Espaço Cultural durante encontro com professores, na procissão de Nossa Senhora das Neves, no estádio do Auto Esporte, no Almeidão ao anunciar assinatura de ordem de serviço, na recente visita da presidente Dilma à Paraíba e, agora, no Amigão. As vaias são um claro sinal do humor do paraibano em relação ao governador.
E talvez seja um recado contra as demissões de mais de 30 mil servidores, à tentativa de enganar ao cidadão quando disse que o Estado estava quebrado, à perseguição aos médicos, policiais, pessoal do Fisco, funcionários do Ipep. São também recado contra a escalada da violência, que se confronta com os números oficiais do Governo.
As vaias são um sinal claro do cidadão que não aceita ser enganado, quando se defronta com uma realidade mais do que evidente. (com Helder Moura)
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