Essa 'paulada' que o TSE deu na noite de ontem no estado da Paraíba é bastante temerosa para a defesa de questões importantes, em particular, para regiões como o Vale do piancó. À exemplo da construção de um campus da UFPB, da UFSPB ou até mesmo para a reafirmação da implantação do IFPB no Vale do Piancó. A região que já é esquecida, agora, precisará unir mais forças para fazer valer sua importância junto a classe política.
O melhor mesmo é que a reforma política saísse logo do papel e fosse adotado instrumentos como o Voto Distrital, pelo menos, assim teríamos um deputado federal que verdadeiramente representasse e lutasse pelos anseios da região. Uma bancada grande forte e unida tem prestígio e condições de brigar pelo interesses do povo. Já uma bancada pequena dificulta mais as coisas. Perde expressão e poder.
O que alguns deputados chamavam de reforma política era apenas uma proposta-defunta. Embora morta, falavam dela como se continuasse cheia de vida. Na noite desta terça-feira (9) mesmo, deu-se o previsível. Foram batidos no caixão da morta-viva os últimos pregos. O epitáfio? “Fui sem jamais ter sido.”
Sem consenso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidira votar a pseudo reforma na base do vai ou racha. Rachou. Tentou-se salvar ao menos a unha do dedo mínimo do defunto –uma emenda que previa a unificação das eleições. Em vez de ir às urnas a cada dois anos, o eleitor elegeria todo mundo –do vereador ao presidente— de uma tacada, a cada quatro anos. Coisa para 2022.
Imaginou-se que, aprovada a unha, o resto viria com o tempo. Pois nem isso passou. O PPS decidiu obstruir a votação. Obteve a adesão instantânea de outras dez legendas. Lacrado o esquife, a reforma política sobrevive apenas como lenda. Tornou-se uma espécie de mula sem cabeça cavalgada por um jóquei cego (veja aqui do que você se livrou). Enquanto a mula vagueia, o Tribunal Superior Eleitoral “legisla” (repare abaixo).
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