terça-feira, 18 de junho de 2013

Reajuste salarial de engenheiros e arquitetos foi tema de assembleia ontem

Representantes do Sindicato dos Engenheiros do Estado da Paraíba (Senge-PB), do Sindicato dos Arquitetos (Sindarq-PB), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PB) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado (CAU-PB) se reuniram ontem (17) em assembleia para discutir estratégias em busca de um reajuste de salários para a categoria. A medida se faz necessária para cobrir uma defasagem salarial que, em abril, já totalizava 37,6%.
O presidente do Sindarq-PB, Fábio Queiroz, explica que o encontro se deu após diversas tentativas de diálogo com a Prefeitura Municipal de João Pessoa. “Desde a gestão de Ricardo Coutinho que tentamos uma conversa. Depois de várias tentativas, conseguimos uma audiência com o prefeito Luciano Cartaxo, que ficou de analisar a situação e nos dar retorno em uma semana. O problema é que já se passaram 40 dias”, resumiu.
De acordo com o presidente do Senge-PB, Armando Marinho, a reivindicação dos profissionais é de um reajuste salarial para compensar o atual acúmulo de perdas da categoria. Após a primeira reunião com o prefeito, em abril, foi anunciado um reajuste de 8%, medida que, para Armando, não será suficiente para cumprir com o objetivo dos trabalhadores.
“A perda salarial estava acumulada em 37,6% em abril. Esse percentual caiu para 27,44% após esse reajuste, mas acreditamos que essa atitude não dará o resultado que esperamos. Estamos, insistentemente, tentando retomar o diálogo com o prefeito para fazermos juntos um planejamento de recuperação dessas perdas. Nossa proposta é de reajustes de 6% de agosto a outubro deste ano e de 7% em novembro. Isso já seria suficiente para recuperar as perdas”, explicou.
Agora, se nenhuma reunião sobre o tema for agendada com a prefeitura até o próximo dia 26, os profissionais da área pretendem fazer uma paralisação geral. “Fizemos já a assembleia para discutir essa questão e no dia 26 deveremos fazer uma paralisação, incluindo aí arquitetos, urbanistas, engenheiros e agrônomos”, contou Armando. (com Hellita Avelar)

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