O governador Ricardo Coutinho entregará à população paraibana no próximo dia 5 de agosto o maior teatro do Nordeste e o segundo do Brasil, como parte das comemorações dos 430 anos de fundação da cidade de João Pessoa. Com área total de 11.763 m², A Pedra do Reino, nome dado ao teatro para homenagear o dramaturgo Ariano Suassuna, autor de obra homônima, tem capacidade para cerca de 3 mil pessoas. Com estrutura e acústica adequadas, o equipamento terá condições de receber grandes espetáculos nacionais e internacionais. Nessa etapa que conclui a obra do complexo do Centro de Convenções de JP foram investidos R$ 60 milhões.
A diretora-superintendente de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), Simone Guimarães, afirmou que “um dos grandes feitos para esta obra, especificamente, foi o investimento em tecnologia. Os paraibanos não tenham dúvidas de que, no próximo dia 5 de agosto, aniversário de João Pessoa, vão ganhar um teatro com sonorização e iluminação cênicas de primeiro mundo. Para se ter ideia, os técnicos serão treinados durante oito dias para trabalhar com os equipamentos”, disse.
O teatro conta com uma área de 11.763 m², sendo 440 m² destinados ao fosso da orquestra, com desenho de forro para facilitar a propagação de som para palco e plateia. “É um diferencial que grandes teatros possuem. Porém, fomos além: esse fosso pode comportar a orquestra inteira, proporcionando ainda mais emoção ao público”, destacou Simone Guimarães, . “Foram investidos R$ 60 milhões que terão retorno garantido, seja do ponto de vista do turismo, da economia, mas também da autoestima do povo paraibano”, declarou.
De acordo com o gestor do Centro de Convenções, Ferdinando Lucena, a inauguração do Teatro A Pedra do Reino proporcionará à Paraíba entrar na rota dos grandes eventos nacionais e internacionais. “Até então a Paraíba estava sem ter condições de receber os grandes espetáculos, os grandes musicais, pelo simples fato de não ter um teatro com capacidade de comportar um número superior a 2,5 mil pessoas. A inauguração de ‘A Pedra do Reino’, que integra o complexo do Centro de Convenções, torna o Estado capaz de receber esses eventos e, assim, se desenvolver cultural e economicamente”, disse.
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