domingo, 23 de agosto de 2015

Mesmo denunciado, Cunha conta com séquito de seguidores alocados em postos estratégicos, à exemplo, do deputado Hugo Motta - presidente da CPI da Petrobrás.

Mesmo com desgaste após a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República), o presidente da Câmara dos Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conta com um fiel séquito de seguidores que tem lhe dado apoio desde o início de sua presidência e permanecem ao seu lado após as suspeitas de participação no esquema de corrupção da Petrobrás.
Esses aliado foram alocados para cuidar de projetos de interesse de Cunha, como a maioridade penal e a reforma política, e são alçados a posições estratégicas nas quais podem trabalhar em favor do peemedebista. É o caso, por exemplo, do deputado paraibano Hugo Motta (PMDB). Aos 25 anos e no segundo mandato, ele ganhou os holofotes depois de ter a missão de comandar a CPI da Petrobrás, criada em fevereiro.
Na condução da CPI, porém, foi acusado por deputados do PT e do Psol de agir para brindar Cunha. Isso porque Motta (na foto com Cunha) tem evitado a convocação de depoentes que poderiam implicar o presidente da Casa no esquema de corrupção da Petrobrás, como o lobista Júlio Camargo - que, em delação premiada, disse que Cunha recebeu R$ 5 milhões em propinas. 
Os outros deputados que formam o séquito fiel à Cunha em postos estratégicos, são: Celso Pansera (PMDB-RJ), membro da CPI da Petrobrás; André Moura (PSC-SE), presidente da comissão que discutiu a redução da maioridade penal  - aprovada dias atrás; Paulinho da Força (SD-SP), canalizador de apoio à Cunha; e Rodrigo Maia (DEM-RJ), que refez o relatório do texto aprovado para a reforma política para atender seus interesses; 
Ainda: Arthur Lira (PP-AL), tem dado aval a projetos de interesse de Cunha na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça); e Arthur Maia (SD-BA) que relatou projeto da terceirização da mão de obra e preside comissão para proposta que pode barrar a recondução de Rodrigo Janot ao comando da PGR. (com Folha de S. Paulo)

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