Dezessete dos 124 açudes públicos monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas no Estado da Paraíba estão completamente secos. O que representa um volume total 80.708,395m³ (oitenta milhões, setecentos e oito mil e 395 metros cúbicos). A maioria dos açudes fica na Região do Médio Piranhas.
A situação com maior agravante, no entanto, é a do município de Serra Branca, encravado no Cariri paraibano, a 234 km de João Pessoa. Com dois açudes de médio porte, Serra Branca I com um volume de 2.117,062m³ , e o Serra Branca II (14.042.568m³) estão completamente vazios.
Em Taperoá, também no Cariri, sofre os efeitos da estiagem prolongada. Os dois principais açudes que abastecem a cidade estão completamente secos. OLagoa do Meio (6.647, 875m³) e o Taperoá II (15.148,900m³) é apenas uma lembrança na memória dos moradores. Os locais viraram terra rachada.
De acordo com publicação desta quarta-feira (14) da Acesa, a situação é critica em outros 42 açudes monitorados pela instituição. A maioria tem um volume abaixo dos 10% de sua capacidade. Em muitos a lamina de água não atinge nem 1%.
Os açudes do Covão, em Areia, com 672.260m³ (metros cúbicos) está com apenas 0,2% de sua capacidade. Em Tavares, o Açude Novo tem apenas 0,2% de água. Com capacidade para armazenar 706.080m³, o açude é apenas uma poça de água. Em São José da Lagoa Tapada, o Genipapeiro a lâmina atinge apenas 0,2%. A capacidade do açude é de 1.948,300m³.
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