O senador José Maranhão, aos 83 anos de idade, nem de longe pensa em aposentadoria política ao longo de sua idade já avançada, embora em plena atividade física e de intenções. A síntese serve para endossar os comentários cada vez mais frequentes, dentro e fora do PMDB, de que o presidente estadual do partido trabalha intimamente a hipótese de vir disputar o Governo do Estado em 2018.
Não se trata de exagero nem utopia porque, pragmático, o senador consolida na atual fase a mais forte “mão de ferro” no controle absoluto da legenda, mesmo gerando insatisfações entre correligionários expressivos, como é o caso do deputado estadual Gervázio Maia, assim como outros, que tiveram diversas comissões provisórias nos municípios tiradas de seus controles.
O CONTROLE ABSOLUTO
Na prática, José Maranhão age para ter como já dispõe de controle absoluto do PMDB estadual visando, no mínimo, implodir as tentativas localizadas de negociações com outras lideranças estaduais de outros partidos, a começar do governador Ricardo Coutinho e/ou o líder da Oposição, Cássio Cunha Lima.
A tática do senador / presidente é evitar o retalho de colchas que se deu, por exemplo, na última eleição estadual quando o partido não teve unidade e não votou no candidato majoritário ao Governo, no caso o então senador Vital do Rego Filho, legando diversas lideranças pemedebistas a votar em Cássio.
Pelo sim, pelo não, Maranhão não quer viver de surpresas desagradáveis com seu rebanho solto ao Deus dará, por isso de logo e agora tem adotado as medidas legais e politicas adequadas para evitar a revoada das aves partidárias.
Maranhão anda, em síntese, mais atento do que nunca e certamente volta e meia sonha com a cadeira do Palácio da Redenção como seu imorredouro sonho de governar a Paraíba.
Se vai conseguir ou não – estes são outros quinhentos. (por Walter Santos)
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