domingo, 12 de dezembro de 2021

João Azevêdo se reúne hoje com Roberto Freire para definir rumos do Cidadania, e o seu, na federação com o PSDB...

Antes de se dirigir à Feira Nacional de Negócios do Artesanato - Fenearte, ontem, o governador da Paraíba, João Azevêdo, almoçou com o governador de Pernambuco Paulo Câmara (ambos na foto ao lado) no Palácio do Campo das Princesas. João foi ao Recife prestigiar a abertura da 21ª Fenarte e os socialistas ainda sonham com retorno de Azevêdo ao PSB, que descartou mesmo com o convite do presidente nacional Carlos Siqueira. Informa Renata Bezerra (FP). 

Os dois jantaram juntos recentemente em Brasília. "Ele (Siqueira) colocou essa disponibilidade do partido. Eu agradeci esse reconhecimento, de que, em 2019, nós estávamos com a razão no processo todo", relata o governador paraibano, definindo sua saída do partido como "um pouco traumática". Na ocasião, em carta à Imprensa, ele anunciou sua saída falando em "dissolução do Diretório Estadual", "intervenção nacional” e “golpe aplicado".

Hoje, ao recordar o episódio, João Azevedo resume assim: "Na verdade, houve montagem de um processo que não condizia com a verdade. Hoje, o PSB reconhece isso, o próprio presidente Carlos Siqueira. E ele colocou o partido à disposição para que a gente pudesse retornar. É claro que eu agradeci". Filiado, atualmente, ao Cidadania, João Azevêdo diz estar "extremamente confortável" no partido. Mas pondera: "A única coisa que me faria pensar em mudar de partido é se o Cidadania tomasse rumos que não me interessam na política".

Faz referência à hipótese de federação. "Mas eu tenho conversado muito com o presidente Roberto Freire e tenho ouvido dele que nós teremos total liberdade de decisão com os rumos que o partido tomará na Paraíba. E eu espero que assim permaneça para que eu possa também permanecer no Cidadania". O governador vai à mesa, neste domingo (12), com Roberto Freire e os rumos do partido e o seu, consequentemente, estarão na pauta.

João Azevêdo tem de cabeça uma relação de razões que o fariam sair do Cidadania, levando em conta os desafios de 2022. Ele enumera: "Por exemplo, se ele fosse apoiar o atual presidente da República ou se for apoiar forças de extrema direita e, aí, seria desconfortável. Acho que não é o caso. Ainda não existe definição com relação a essas possíveis alianças ou federações, pensando numa federação que o Cidadania vá fazer". 

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