O PSDB já definhando e não lhe restava outro caminho. A fusão com o PSD é um caminho sensato pelo poder de aglutinação e articulação política de Kassab, considerado um monstro na arte política. Na Paraíba essa fusão coloca frente a frente duas grandes lideranças: a senadora Daniella Ribeiro, que vai comandar o novo partido, e Clã Cunha Lima do ex-senador Cássio, cujo filho ex-deputado Pedro Cunha Lima teve 48% dos votos em 2022, contra João Azevêdo (PSB).
Esse anúncio surge logo depois da Super Federação PP/Republicanos/União Brasil, a ser fechada em fevereiro. São dois movimentos que balizam muito a disputa de 2026 em nível nacional e local. Aqui na Paraíba a Super Federação junta três das principais lideranças políticas do estado: o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), deputado federal e próximo presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos) e o senador Efraim Filho (União Brasil).
O PP tem o vice-governador Lucas Ribeiro preparado para assumir o comando do estado e disputar à reeleição ao governo, com a saída de João Azevêdo (PSB) para disputar o Senado. Enquanto, o União Brasil tem o senador Efraim Filho como candidato ao governo pela oposição. Para onde essa fusão for tem potencial de deixar o outro lado acéfalo e eleger a chapa majoritária completa.
Com relação a fusão PSDB/PSD uma das primeiras consequências que se tem notícia é na região do Brejo Paraibano onde a deputada estadual Camila Toscano deve deixar o PSDB para se filiar ao União Brasil, caminho já em seu radar desde que a mãe Léa Toscano retornou à prefeitura de Guarabira, filiada ao União. O PSDB ainda tem outros dois deputados estaduais: Tovar e Fábio Ramalho.
Portanto, as peças do xadrez de 2026 estão sendo mexidas numa disputa que se mostrada carregada de jogadas surpreendentes que desde já começam a impactar a política paraibana.
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