Os médicos que prestam serviços ao Governo estão em estado de greve e atualmente corre entre a categoria uma lista de adesão para demissão coletiva da categoria, caso eles não consigam chegar a um entendimento com o Governo. A informação é do médico Diogo Medeiros, diretor do Sindicato dos Médicos da Paraíba, que acusou o Governo de querer confundir a opinião publica dizendo que a categoria ganha salários de “marajás”. “O Governo fala apenas dos salários e não diz que nós estamos trabalhando sem ter condições. Falta equipamentos, remédios, falta pessoal para garantir um atendimento mais rápido e uma serie de outras coisas. Tem casos até que procedimentos que são realizados com equipamentos enferrujados e o Governo não vê isso”, comentou.
Ele disse que conforme deliberação da última assembléia geral realizada na semana passada, desde a quinta-feira passada (28) num período de 15 dias os médicos iriam entregar os plantões extras e num prazo de 30 dias eles iriam pedir a demissão coletiva. Diante da decisão, ele revelou que o Simed vem coletando assinaturas e o diretor sindical garantiu que a adesão espontânea tem sido muito grande. Medeiros disse que o médico estão reivindicando melhoria salarial, porque o Governo retirou dos contra cheques um aumento de 36 por cento que eles tiveram ao passado e também querem isonomia entre os médicos são do quadro ou que prestam serviços e os médicos cooperados.
“Para os médicos cooperados eles pagam mil reais por plantão de 12 horas, mas para os demais só pagam 600 reais e a responsabilidade é a mesma”, ressaltou. Ele disse que o Governo ao se negar em atender os médicos conseguiu a união da classe, por isso a lista para demissão coletiva vem crescendo a cada dia. (Jonas Batista)
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