quarta-feira, 15 de abril de 2020

Portaria penalizando agentes e suspensão pedida pelo MP inflama queda de braço interna na Sittrans em Itaporanga

A Superintendência de Transporte e Trânsito de Itaporanga (Sittrans) mais uma vez registra queda de braço entre comando e comandados, que acontece em demasia de três anos pra cá. A autarquia já trocou de comando nada mais nada menos do que cinco vezes, para se ter uma ideia dessa "guerra sinalizada".
O último estopim se deu após o atual superintendente Neto Ferreira baixar portaria (nº 009/20) segunda-feira (13) penalizando quatro agentes de trânsito a trabalhar 15 dias, sem gratificação e com redução salarial, por não terem atuados no dia 09/04 em barreiras sanitárias (Decreto 170/20) como entende o comando.
"Todo serviço realizado pelos agentes fora de qualquer horário normal de trabalho é pago por meio de hora extra. O que não se pode admitir é que no auge de uma pandemia, com recomendações de todos os órgãos, os agentes responsáveis boicotar o serviço", explicou o superintendente em contato com o Blog. Acionado pelo sindicato da classe, o Ministério Público recomendou ao prefeito a suspensão do ato.
O MP pede ainda a anulação da portaria (nº 001/20) que deixava à disposição do superintendente a viatura da Sittrans. Essa queda de braço já causou a baixa dos últimos quatro ocupantes do cargo de comando na autarquia. "Na campanha de combate ao Conid-19, com a presença do promotor, equipes da saúde, vigilância sanitária e apenas o superintendente presente. Isso é um absurdo", disse Neto.
Ele conclui dizendo que que a "supremacia do interesse público é maior e prevalece como princípio norteador e que cabe a autoridade de trânsito municipal parar os veículos nas barreiras sanitárias, como menciona o ofício 391/20 do MP". 

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