quinta-feira, 9 de junho de 2011

Exoneração do itaporanguense Abraão Alves do Lyceu revolta estudantes que fazem protesto contra demissão

A demissão diretor do Liceu Paraibano, o itaporanguense Abraão Alves de Carvalho, causou revolta nos alunos da escola mais tradicional da Paraíba. Abraão foi demitido mesmo tendo sido eleito em eleição direta. Os alunos se concentraram em frente a escola e se dirigiram para frente do Palácio da Redenção, sede oficial do governo.
A edição do Diário Oficial desta quinta-feira, 9, trouxe a nomeação de novos diretores e vice-diretores das escolas estaduais de Ensino Fundamental e Médio Lyceu Paraibano e Olivina Olívia. O fato causou surpresa entre a maioria dos estudantes e docentes dos dois educandários. Para o lugar de Abraão e dos outros membros da diretoria foram nomeados Maria Eliane Vasques de Figueredo – Diretora; Rosilene Meneses da Silva - Vice-diretora e Walquiria Cybelle Fernandes dos Santos - Vice-diretora.
O diretor do Lyceu Paraibano, Abraão Alves participou de um programa de rádio desmentindo as faltas de funcionários citados na "lista dos fantasmas" divulgada em uma revista de circulação local. Na ocasião, o diretor falou nome a nome e as funções que os supostos fantasmas exerciam na Escola.
Os alunos do Lyceu Paraibanoestão entoando o grito de ordem "Ricardo ditador você não pode impor um novo diretor", e prometeram para esta sexta-feira uma manifestação mais organizada para pressionar o Governo à permitir o retorno do diretor Abraão para a escola.
Abraão Carvalho disse que não contactado oficialmente pelo Governo e que a justificativa extra oficial para sua exoneração foi o fechamento das urnas uma hora mais cedo que o previsto nas eleições para direção da escola em dezembro. Abraão afirmou que nenhuma explicação foi dada oficialmente.
O corpo docente do Lyceu está apoiando o diretor e o professor de português Manoel Brasileiro disse que "Ricardo está sendo intransigente e autoritário nesta ação, ele tem que levar em consideração que a escola melhorou muito desde que ele assumiu a direção".
O professor complementou dizendo que "o Governador não pode esquecer que tem eleição daqui à quatro anos e que estes atos autoritários podem levá-lo a cassação".

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