No ano passado, pela primeira vez, o percentual de cesarianas superou
o de partos normais no Brasil. As cesáreas chegaram a 52% do total. Em
2009, os dois modos se igualavam. Para a Organização Mundial da Saúde,
o recomendado é uma taxa em torno de 15%. O grande número de
cesarianas é puxado pelo setor privado, em que 80% dos partos são
cirúrgicos desde 2004. Mas o crescimento maior se deu no SUS, onde a
taxa aumentou de 24% para 37% na década passada. Como é marcada
com antecedência, a cesariana pode ocorrer antes do tempo adequado e
levar o bebê a apresentar problemas associados à prematuridade. Para
Helvécio Magalhães, secretário de Atenção à Saúde do ministério, os
atuais níveis são "escandalosos" no setor privado. (CongressoemFoco)
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