quinta-feira, 1 de março de 2012

É preciso saber as causas para a ineficiência do aparelho policial e mexer no time para se reduzir a criminalidade

Na verdade, sobre os altos índices de violência registrados na Paraíba, é preciso saber as causas para a ineficiência do aparelho policial que, segundo as entidades de classe da Polícia Militar - dos Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados, passam pelas condições de trabalho e pela política salarial. Muito dessa ineficiência tem conotações subjetivas que atrapalhariam o desenrolar do planejamento e das ações policiais e que esse quesito já seria do conhecimento do próprio secretário de Segurança e Defesa Social, o delegado Cláudio Lima. 
O que se pode perceber é que há um descompasso entre o que se planeja e o que se determina realizar nas ruas por razões já identificadas, mas ainda sem solução já elas dependeriam exclusivamente do governador Ricardo Coutinho, cuja tolerância com a violência contra a vida já ultrapassou os limites do bom senso. As taxas de homicídios no estado, particularmente na região metropolitana da capital, se aproxima das áreas de conflito e preocupam as instituições internacionais por se igualar com as zonas mais violentas do planeta.    
Os coronéis Carlos Américo [atual comandante do policiamento da região metropolitana de João Pessoa] e Assis Castro [sub-comandante geral e Chefe do Estado Maior da corporação, responsável pela operacionalidade da PM] são os oficiais que de fato estão comandando as ações de policiamento da Polícia Militar e é com eles que o secretário Cláudio Lima, tem despachado numa tentativa de reverter a situação de descalabro  porque passa o setor incapaz de reduzir os números da violência que apavora a sociedade paraibana, perplexa com os episódios brutais acontecidos recentemente.
Sem a colaboração desses coronéis e de outros com a mesma capacidade a Segurança Pública vai continuar patinando e a criminalidade a cada dia se alastrando por mais debates e reuniões que se faça. Os números estão aí para comprovar que é preciso mexer no time. Com quase 30 anos de profissão, coronéis, como Américo, podem dar uma grande contribuição para adoção de medidas que venha definitivamente reduzir os índices de criminalidade desde que tenha o necessário apoio dos superiores hierárquicos. (com Jampanews)

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