No futebol, se você não é bom para driblar, mas pelo menos seja eficiente no desarme. Médico, o ex-deputado federal Armando Abílio não está sendo nem uma coisa, nem outra. Não joga o jogo dos grandes líderes, sendo necessário que alguém puxe sua orelha todas as vezes que comece a errar.
É como no casamento, conforme os ensinamentos do cronista Nelson Rodrigues, “o importante não é a esposa, é a sogra”. Em meio a essa indefinição eleitoral, Abílio quer contrair matrimônio logo a primeira vista. Veio à boca do palco na semana passada para anunciar conversas com o governador Ricardo Coutinho.
Acabou levando um puxão de orelhas do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que lhe advertiu a respeito das indefinições que rondam o período da pré-campanha eleitoral em relação aos partidos. Apressado, Abílio correu em busca de uma definição para o seu PTB e foi logo colocando em meio do toma-lá-dá-cá uma função pública.
Esquece o ex-deputado Armando Abílio, presidente estadual do PTB, que essa definição vem de cima para baixo. Ou seja, a partir de Brasília. Ou talvez não esteja sabendo que os senadores Gim Argelo e Fernando Collor de Melo querem ver o PTB deles aliado a pré-candidatura do senador Cícero Lucena (PSDB).
Está querendo dar uma de doidinho do Zorro. (com Marcone Ferreira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário