domingo, 18 de maio de 2014

Quase mil veículos formam 'cemitérios de automóveis' às margens das BRs da Paraíba

Carros ficam à espera do trâmite legal
Quem trafega pela BR-230 e passa por alguns postos da Polícia Rodoviária Federal com certeza já observou uma quantidade considerável de veículos amontoados e a céu aberto, formando verdadeiros cemitérios de automóveis entre as belas paisagens rurais que cercam as rodovias federais da Paraíba. Os pátios desses postos abrigam quase mil veículos que foram apreendidos pela corporação em operações de fiscalização e de combate a irregularidades no trânsito das chamadas BRs paraibanas. No caso dos veículos acidentados, os proprietários são notificados, e muitas vezes, não vão resgatá-los.
Esses cemitérios de automóveis além de poluírem o meio ambiente, repassam a ideia de desperdício e descaso com bens que poderiam ter uma utilidade social. A maioria dos veículos, entre eles, carros e motocicletas, é recolhida aos pátios da PRF após remoções previstas em lei e ainda por possuírem restrições administrativas ou judiciais. Veículos envolvidos em acidentes de trânsito também vão parar nos depósitos da PRF. O destino dado a esses veículos, segundo a assessoria de imprensa da PRF são os leilões. Dos quase mil veículos existentes hoje nos pátios da PRF, 585, que representa mais da metade, serão destinados a um leilão que acontece no próximo dia 5 de junho. 
A PRF informou que o leilão será dividido em dois momentos. No primeiro deles, são 391 veículos que ainda apresentam condições de uso. Num segundo momento, serão oferecidos 194 deles, já em estado de sucata ferrosa. Quanto aos demais veículos, a PRF informou que eles estão impossibilitados de serem leiloados porque possuem restrições administrativas ou judiciais e somente após a retirada restrições é que eles poderão ser liberados para leilão.
A PRF explicou que entre as razões para que os pátios permaneçam amontados e se transformem num retrato incômodo para quem trafega próximo às unidades de polícia federal está a demora quando se trata de destruição. A lentidão acontece, conforme o órgão, porque todo ato administrativo que é feito referente ao destino que será dado às peças é vinculado à legislação em vigor. (com Correio da Paraíba)

Nenhum comentário: