quarta-feira, 21 de maio de 2014

Rui Falcão e Michel Temer acabam de fechar aliança entre PT e PMDB tendo Lucélio Cartaxo como senador de Veneziano...

O ex-prefeito Veneziano (PMDB), enfim, consegue um ponto positivo que lhe trará chances reais de assegurar presença no segundo turno das eleições vindoura. Encontro de cúpulas do PT e PMDB, hoje (21), em Brasília, sacramentou a aliança com a indicação do executivo Lucélio Cartaxo [irmão do prefeito de João Pessoa, Luciano]como candidato ao Senado, na chapa do 'Cabeludo'. Logo de cara, está garantido para Veneziano o maior tempo de TV e rádio, durante a campanha.
Primeiro a comitiva paraibana esteve com o presidente nacional do PT, Rui Facão, e, em seguida, se dirigiram para audiência com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para consolidar a aliança. O prefeito Luciano Cartaxo desejava, em verdade, o irmão disputando um mandato de deputado federal, por ser mais cômodo, entretanto, não teve como negar solicitação da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Já o PMDB festejou por ter o parceiro que desejava para Veneziano, porque assim amarra o voto na Capital. 
Esse movimento é o mais importante dos últimos dias com relação ao desfecho político no Estado. Com isso, Veneziano reforça seu palanque com as presenças de Dilma e Lula, além de vultuosa e$trutura de campanha. E o PT consolida um palanque forte para a presidente na Paraíba. Com o irmão como candidato ao Senado, Luciano resolve aliança pra sua reeleição em 2016 e estadualiza seu nome e imagem [já que é gêmeo] para ser candidato ao governo em 2018. Além de criar mais dificuldades pra campanha de reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), já que haverá forte divisão de votos na Capital - reduto de RC. 
Outra consequência é que o ex-ministro das Cidades, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), perde força pra ser candidato ao Senado na chapa de Cássio (PSDB), já que não contará com o apoio do governo federal como pretendia. Veneziano se fortalece pra disputa e pode, nos próximos dias, já encostar no governador nas aferições de pesquisas. A diferença entre Vené e RC é não mais do que 10%, o que pode ser tirado até o início da campanha.
Ponto para o articulador desse contexto: o senador Vitalzinho (PMDB), que não chegou aonde chegou por acaso.

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