terça-feira, 3 de novembro de 2015

Sai o Outubro Rosa e chega o Novembro Azul: agora, eles é que cuidam da saúde...

Não é só a cor dos laços que muda de um mês para o outro. Logo após o Outubro Rosa lembrar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, damos início essa semana ao Novembro Azul. A campanha, em vez de ter como foco as mulheres, alerta para a saúde do homem. E como o câncer de próstata é um dos mais frequentes no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele, voltam-se as atenções à doença. Segundo estatísticas, a cada seis homens, um é portador do mal. 

Estatísticas: 69 mil casos - É a expectativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para o número de pacientes com câncer de próstata neste ano de 2015. Destes, um em cada 34 deve morrer da doença. Segundo o especialista em Urologia Fábio Atz Guino, o estágio da doença é vital para o sucesso do tratamento. Quando verificada no início, tratamento e cura são mais eficazes. 
“Quando a doença já está mais avançada, não tem como tratar e curar. Só se faz o tratamento paliativo”, explica o especialista. As chances de cura dependem de uma escala, chamada Gleason. Nos exames, os médicos colocam qual pontuação a doença atingiu. Quanto menor o número, maior a chance de cura. De dois a quatro pontos, existe cerca de 25% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata, em dez anos. 
Por isso, é recomendável passar pelos exames PSA e de toque todo ano a partir dos 45 anos de idade ou a partir dos 40, caso haja casos de câncer na família.

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