sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Sérgio Queiroz rebate críticas de Bruno Roberto e dispara: ‘Ninguém manda no povo, acabou tempo de oligarquias antigas acharem que mandam na consciência das pessoas".’

Ex-secretário do governo Jair Bolsonaro (PL), o pastor Sérgio Queiroz (sem partido), rebateu as críticas feitas pelo pré-candidato ao Senado, Bruno Roberto (PL). Durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação na noite desta quinta-feira (17), ele afirmou que Bruno foi ‘desrespeitoso e deselegante’ ao tentar fechar espaços e desqualificar suas ideias quanto a sua também pretensão de pré-candidatura ao Senado Federal.

No início desta semana, o filho do deputado Wellington Roberto disse que Sérgio teria legitimidade para disputar a vaga, mas não pelo PL, porque o partido já tem candidato e criticou o posicionamento do pastor ao sustentar que sua candidatura já representa a militância bolsonarista na Paraíba. Além disso, ele disse ter apoio de Bolsonaro e que Sérgio Queiroz, com o ato, teria apenas a intenção de “convulsionar a harmonia” dos bolsonaristas e não será bem recebido por eles.

Em resposta no programa 60 Minutos desta quinta, Sergio Queiroz rebateu Bruno e disse que ele tem o direito de descartar suas ideias, mas não menosprezá-las. “Eu posso ser contra suas ideias, mas eu descarto a ideia das pessoas, não as pessoas que trazem as ideias. As pessoas nunca devem ser descartadas, desrespeitadas, embora eu acho que ele tenha sido extremamente deselegante na expressão que ele usou ao meu respeito, com relação de eu estar querendo convulsionar a direita na Paraíba. Eu o respeito profundamente, seu pai, sua mãe, todas as pessoas, porque para mim, o respeito não está ligado à minha condição política nem a minha conveniência, mas aos princípios que creio”, disse.

Sérgio classificou ainda o imbróglio entre eles como ‘julgo desigual’ por entender que Bruno vem de uma família tradicional na política, mas que ele não manda no voto dos paraibanos e, se decidir ir adiante com sua candidatura, fará com uma candidatura avulsa. “Falando sobre briga, eu não tenho briga com Bruno, nós não estamos lutando no mesmo campo. Ele tem partido, eu não. Ele é de uma família politicamente tradicional, eu não sou. Ele tem forças que não tenho. Na verdade, o que eu posso dizer é o seguinte; ninguém manda no povo [voto], nas pessoas, chegou o tempo de políticos antigos, oligarquias antigas acharem que mandam na consciência das pessoas, porém, hoje todo mundo tem internet, vê um celular… Então eu não tô brigando com ninguém, na verdade são as pessoas que decidiram isso, e pra mim isso basta”, concluiu.

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