Foram convocados os prefeitos de Araçagi, Alagoa Nova, Alhandra, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Campina Grande, Cruz do Espírito Santo, Gurinhem, Itabaiana, Ingá, João Pessoa, Juarez Távora, Lagoa Seca, Mamanguape, Mogeiro, Mulungu, Natuba, Pilar, Pirpirituba, Rio Tinto, Sapé, Salgado de São Felix, Santa Rita, Sobrado e São José dos Ramos. O Estado já decidiu decretar situação de emergência e tentar, junto ao Governo Federal, mais recursos para viabilizar reparos e construção de pontes, estradas, ampliar acessos a cidades, como também ações de vigilância em saúde, para evitar epidemias.
Em nota enviada à imprensa, o Governo do Estado anunciou também que fez uma parceria com a Prefeitura de João Pessoa para disponibilizar carros-pipa, com a finalidade de manter o fornecimento de água potável e possibilitar o funcionamento dos serviços essenciais à população, como hospitais, escolas e segurança. O Governo também pediu que a população colabore com doações para os desabrigados, tais como roupas, cobertores e alimentos.
Balanço dos prejuízos
Conforme a Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado (Aesa), da última sexta-feira ao domingo choveu em média 250 milímetros no litoral paraibano. Pelo menos 26 cidades estão em estado crítico, com registros de famílias desabrigadas, municípios sem vias de acesso, desmoronamento e pontes que ruíram.
Devido à situação, os serviços de monitoramento dos níveis de barragens, estradas, pontes e abastecimento de água passaram a trabalhar em estado de alerta. Os órgãos acompanham as precipitações pluviométricas para acionar os setores competentes, com o intuito de levar assistência de forma mais rápida.
Na Grande João Pessoa, a Estação Elevatória de Marés está inundada, o que ocasionou a interrupção do abastecimento de água. A estação de Gramame também corre o risco de parar. A Cagepa pediu à população que economize água, pelo menos nos próximos três dias. (Paraiba1)
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