A saída de Ricardo Teixeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já teria data marcada. A informação é do jornalista Juca Kfouri, comentarista dos canais ESPN. De acordo com Kfouri, a "propalada" renúncia do maior dirigente do futebol nacional "seria na quinta-feira, dia 16, aproveitando que todas as atenções estarão voltadas para o Carnaval".
Para o jornalista, as últimas manobras de Teixeira à frente da CBF denotam que "existe um movimento para a sua saída". "demitiu recentemente o tio, Marco Antônio Teixeira, que estava com ele desde o início. Trouxe Ronaldo para comandar o COL (Comitê Organizador Local da Copa de 2014). Trouxe também o André Sanches (ex-presidente do Corinthians). Nomeou um irmão para cuidar das obras da CBF em Jacarepaguá. Colocou parente de sua esposa para trabalhar na entidade. Além de ter a antipatia da República. Enfim, são manobras intrigantes, no minimo".
E continuou: "Então, a decisão de ir desfrutar em Miami com a mulher e a filhinha o que ele amealhou nesses anos no futebol, não é uma questão de saúde, como há uma versão. Seria isso: uma medida de precaução. Mais ou menos quando vimos alguns anos atrás com Eduardo Farah na federação de São Paulo. Desapareceu, saiu da ribalta".
Se a renúncia for confirmada, o vice mais velho, José Maria Marin assumiria a presidência da CBF. Marin ficou marcado por ter colocado no bolso uma medalha durante a premiação da Copa São Paulo de juniores, deste ano. Além de deixar a entidade, a qual preside desde janeiro de 1989, Teixeira sairia do COL. A gestão de Teixeira foi marcada por algumas denúncias de corrupção e suborno com a ISL, antiga parceira da Fifa, na Suíça.
Durante os 23 anos que esteve na presidência da CBF, a seleção brasileira conquistou duas Copas do Mundo, em 1994 e 2002. Considerando todas as categorias, foram 11 títulos mundias e 27 sul-americanos. (com ESPN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário