quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"RC rasgou a autonomia da UEPB e Aracilba mente descaradamente", diz reitora Marlene Alves

Marlene tem toda moral para enfrentar esse embate pois além de ser um símbolo da autonomia da UEPB atendeu a um pedido de Cássio, assim como todos os paraibanos, e ajudou a eleger RC.
"RC rasgou a autonomia da UEPB e Aracilba mente descaradamente", diz reitora
Professores e estudantes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) ocuparam no final da manhã desta quarta-feira (1) as galerias da Assembleia Legislativa em protesto contra corte no repasse do duodécimo da instituição, feito pelo governador Ricardo Coutinho.
A reitora [itaporanguense] Marlene Alves disse hoje que o governo do estado "rasgou a lei e quebrou a autonomia da UEPB". Marlene criticou as informações da secretária da Fazenda, Aracilba Rocha, de que o repasse do duodécimo à instituição vem aumentando gradativamente. "Ela (Aracilba) mente descaradamente", alfinetou.
"A secretária, além de não nos receber, faz jogo de palavras para tentar conquistar a sociedade. Ela só fala o que o governo pensa", dispara. Pelos cálculos da reitora, foram cortados cerca de R$ 10 milhões da instituição no mês de janeiro. 'Deveríamos ter algo em torno R$ 27 milhões, mas só foram repassados R$ 17 milhões", informou. O volume de recursos é calculado com base na Lei da Autonomia, que estabelece repasses de 5,77% das receitas ordinárias do Estado.
O corte do duodécimo segundo Marlene Alves, prejudicou um possível reajuste salarial de professores e demais servidores da UEPB que vinha sendo feito regularmente em janeiro. Para a reitora, o corte no repasse do duodécimo inviabiliza a administração da instituição e deixa inseguro os 240 professores concursados.
Marlene revelou que ontem, quando ‘estourou’ as discussões em torno da perda da autonomia da UEPB, com a troca de acusações com o Governo, o senador Cássio Cunha Lima (resposnsável pela autonomia da UEPB e também pela eleição de RC) lhe ligou para saber o que estava acontecendo. A UEPB acusa o governo de inviabilizar a instituição com um corte de mais de R$ 8 milhões no orçamento da entidade para o mês de janeiro.
“Ontem à tarde, Cássio me ligou para saber o que estava acontecendo eu lhe disse que o governador tinha tirado a nossa autonomia, aí ele me disse que iria se inteirar”, revelou. “Disse também a Cássio e já disse ao governador que lutarei, não abrirei mão do Direito da UEPB enquanto vida tiver”, disse.
O ex-governador Cássio se posicionou, pelo Twitter, sobre o impasse. Cássio falou do seu compromisso com a UEPB e pregou diálogo, bom senso e humildade para resolver o problema. “Meu compromisso com a UEPB não é retórico, nem tão pouco oportunista. Minhas ações em relação a UEPB são eloqüentes e dispensam verborragia”, destacou Cássio em seu micro blog. 
Ele deixou transparecer que não tinha se posicionado ainda sobre o tema por conta dos problemas pessoais que enfrenta com a doença do seu pai, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima. “Silente estou, porque minha alma grita...”. O tucano ainda deu a receita para resolver o impasse. “O problema da UEPB resolve-se com esclarecimento dos fatos, diálogo, bom senso e humildade. Meu compromisso com a Universidade é inabalável”.

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