Vice-governadora Lígia Feliciano, ministro Manoel Dias, Carlos Lupi e Dr. Damião |
O PDT deve deixar nos próximos dias, a base que dá sustentação política a presidente Dilma Rousseff (PT), no Congresso Nacional. Prova disso é que 13 dos 17 deputados votaram contra a MP 665, do ajuste fiscal que corta direitos trabalhistas, de autoria do Executivo. O deputado federal paraibano e presidente estadual do PDT Damião Feliciano foi um dos que votaram contra a MP e corre o risco de perder os cargos federais no Estado que estão sob sua tutela.
No Estado, a insubordinação do deputado federal Damião Feliciano com relação à orientação da presidente Dilma pode afetar dois cargos importantes - a gerencia da Delegacia Regional do Trabalho e também a Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba. A titularidade dos dois postos no Estado está a cargo da indicação de Dr. Damião e pode sofrer mudanças como uma espécie de “puxão de orelha”.
Porém os pedetistas não escondem a insatisfação com o governo. Devem bater o martelo no próximo dia 12 em reunião do diretório nacional, no Rio de Janeiro. Após a traição, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, foi avisado que Dilma procura um substituto para ministro Manoel Dias (Trabalho). Dias já balançou no cargo no fim de abril, quando Lupi disse que “o PT roubou demais”. Lula mandou Dilma engolir o sapo e desculpar Lupi.
A origem - A rebelião começou no Senado, encabeçada por Cristovam Buarque (DF), que cobra de Lupi o rompimento com o governo Dilma. Articuladores do governo decretam que a única maneira de Manoel Dias (Trabalho) permanecer no cargo é se o PDT votar a favor da medida provisória de ajuste da Previdência. Avaliam, no entanto, que esse cenário é improvável.
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