Os defensores públicos Alberto Sales, Otávio Araújo, Vanildo Brito, Coriolano Dias de Sá e Charles Gomes devem dar entrada nesta terça-feira (16) em um mandado de segurança com o objetivo de suspender a eleição para Defensor Público Geral do Estado, cujas inscrições já foram encerradas e está prevista para acontecer no dia 13 de dezembro.
A alegação para a suspensão do pleito é a antecipação do prazo, entendido como uma forma de manobra política para que o governador José Maranhão (PMDB) nomeie o defensor geral antes de deixar o cargo, o que acontece no dia 31 de dezembro. O Mandado de Segurança tem com base decisão tomada pela Justiça de Alagoas que anulou eleição semelhante sinalizando pela legitimidade do conselho superior para decidir questões sobre o gênero. Em linhas gerais, a composição teria que apresentar outros representantes da categoria. As informações são do blog de Luís Tôrres.
O presidente do Sindicato dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba, Levi Borges, disse que não iria se pronunciar sobre o caso. "O Sindicato não vai participar do processo e nem vai se manifestar sobre a eleição. Nós fizemos uma greve longa cujos frutos não foram colhidos da maneira como esperávamos. A eleição para defensor público geral estava entre nossos pedidos, mas acredito que o momento deveria ser outro. Mesmo assim, lamento que parte da categoria queira recorrer à Justiça contra o pleito".
Estão inscritos para concorrer ao pleito, os defensores Wilmar Carlos de Paiva Leite, Enriquimar Dutra da Silva, José Celestino Tavares de Souza, Paulo Roberto de Moura Bezerril, Madalena Abrantes Silva, Angela Maria Dantas Lufti de Abrantes, Antonio Alberto Costa Batista, Riweka Campos M. Bronzeado, Coriolano Dias de Sá Filho, Manfredo Estevam Rosenstock, Paulo Roberto de Aquino Nepomuceno, Jaime Ferreira Carneiro e José Adamastor Morais de Queiroz de Melo.
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