O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, participou hoje de uma sessão especial na Assembleia. Ele foi prestar esclarecimentos aos deputados sobre a situação econômica da empresa e os motivos para aplicação de um reajuste de 16,93 % na tarifa de água. O presidente justificou que o último aumento aconteceu há três anos e que agora ele se fez necessário para tentar recuperar o equilíbrio das finanças da companhia. De acordo com Deusdete, a Cagepa tem um déficit de R$ 6 milhões mensais.
Deusdete disse que a nova tarifa vai vigorar a partir do dia 1° de junho. Segundo o presidente, se o reajuste não fosse aplicado o funcionamento da companhia ficaria inviabilizado. “Sem esse reajuste a Cagepa poderia fechar as portas”, disse. Sobre o valor de 16,93%, Deusdete destacou que ele está abaixo dos índices inflacionários dos últimos três anos. Deusdete destacou que quando assumiu encontrou um montante de dívidas que passavam de R$ 340 milhões. Ele disse que em função do déficit esse valor aumentou.
Por outro lado, Deusdete disse que a Cegepa tem contas a receber que somam mais de R$ 200 milhões. Segundo ele, são R$ 112 milhões da iniciativa privada e o restante são de poderes públicos.“A nossa estimativa é que até o final do ano, nós consigamos arrecadar o suficiente para pagar as despesas da Cagepa”, ponderou. Ele assumiu que atualmente a Cagepa não presta bons serviços para a população e ressaltou que a quantidade de água que é tratada pela companhia não é suficiente para atender o abastecimento diário.
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