Como forma de reinvindicação, os policiais civis da Paraíba começaram a
suspender, desde esta sexta-feira (7), os plantões extras, que são
realizados principalmente nos finais de semana para suprir a falta de
efetivo. O protesto faz parte do movimento ‘Cumpra-se a Lei’, que
reivindica melhores condições de trabalho e reajuste salarial para
agentes, escrivães e motoristas policiais. Apesar de manter o movimento, a categoria não
pretende deflagrar greve. Os delegados não integram o movimento e
continuam trabalhando normalmente.
A previsão da Associação
dos Policiais Civis (Aspol) é de que, até o próximo dia 14, cerca de
500 policiais entreguem os plantões, interrompendo o atendimento nas
delegacias que dependem dos plantonistas para atender à população. De acordo com Júlio César Cruz, vice-presidente da Aspol, muitos
policiais estão sobrecarregados com o excesso de trabalho, e por isso
optaram por aderir ao movimento paredista. “Em muitas delegacias são os
plantões extras que seguram o atendimento por falta de efetivo e como
uma saída para todos os problemas. Os policiais ficam sobrecarregados
porque não há nenhuma folga durante a semana para repor os plantões e
isso provoca uma série de prejuízos para o desenvolvimento da atividade
policial”, afirmou.
Segundo ele, muitos policiais fazem até cinco plantões extras por mês,
com duração de 24h cada e o acréscimo na remuneração com as horas extras
não ultrapassaria R$ 500. Mesmo com o movimento deflagrado pelos policiais civis, a
Secretaria de Segurança informou que não há prejuízos
no que se refere aos atendimentos realizados à população. (com G1PB)
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