Para tentar terminar as obras da transposição do Rio São Francisco em
mais quatro anos, o governo Dilma Rousseff recorrerá a uma nova
licitação bilionária de obras já entregues à iniciativa privada. O custo
estimado do negócio é de R$ 1,2 bilhão, informou o ministro da
Integração Nacional, Fernando Bezerra, responsável pela obra mais cara
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) bancada com dinheiro dos
impostos.
A obra começou em 2007 como um dos grandes projetos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A transposição desviará parte das águas do São Francisco por meio de mais de 600 quilômetros de canais de concreto para quatro Estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Depois de R$ 2,8 bilhões gastos, a transposição registra atualmente obras paralisadas, em ritmo lento e até trechos onde os canais terão de ser refeitos, como é o caso de 214 metros em que as placas de concreto se soltaram por entupimento num bueiro de drenagem.
O custo inicial da transposição, estimado em R$ 5 bilhões, já saltou para R$ 6,9 bilhões, calcula Fernando Bezerra, incluindo a nova licitação. "Só vamos ter certeza do valor quando concluirmos o processo licitatório e fecharmos os contratos", avalia o ministro. Ele espera lançar as novas licitações até março. Relicitar parte dos trechos entregues a grupos de empreiteiras foi a forma que a equipe de Bezerra encontrou para concluir as obras e evitar que a transposição do São Francisco se transforme em um elefante branco.
Os oito consórcios privados, responsáveis por 12 lotes da obra, não conseguiriam terminar o trabalho para a qual foram contratados mesmo que o valor pago fosse aumentado em 25%, limite legal autorizado para aditivos contratuais. O ministro optou, então, por eliminar parte das tarefas previstas originalmente em contratos. Os consórcios receberão apenas pelo serviço feito.
comentários para este Post:
Erik Figueiredo disse... nenhuma palavra sobre a incompetência do governo que faz todo o estudo para executar uma obra e depois tem que aumentar os seus custos em, aproximadamente, 38%? Não sei de que é a incompetência maior, a deles que põe a mão no nosso bolso, ou a nossa que acha tudo isso normal.
A obra começou em 2007 como um dos grandes projetos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A transposição desviará parte das águas do São Francisco por meio de mais de 600 quilômetros de canais de concreto para quatro Estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Depois de R$ 2,8 bilhões gastos, a transposição registra atualmente obras paralisadas, em ritmo lento e até trechos onde os canais terão de ser refeitos, como é o caso de 214 metros em que as placas de concreto se soltaram por entupimento num bueiro de drenagem.
O custo inicial da transposição, estimado em R$ 5 bilhões, já saltou para R$ 6,9 bilhões, calcula Fernando Bezerra, incluindo a nova licitação. "Só vamos ter certeza do valor quando concluirmos o processo licitatório e fecharmos os contratos", avalia o ministro. Ele espera lançar as novas licitações até março. Relicitar parte dos trechos entregues a grupos de empreiteiras foi a forma que a equipe de Bezerra encontrou para concluir as obras e evitar que a transposição do São Francisco se transforme em um elefante branco.
Os oito consórcios privados, responsáveis por 12 lotes da obra, não conseguiriam terminar o trabalho para a qual foram contratados mesmo que o valor pago fosse aumentado em 25%, limite legal autorizado para aditivos contratuais. O ministro optou, então, por eliminar parte das tarefas previstas originalmente em contratos. Os consórcios receberão apenas pelo serviço feito.
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Erik Figueiredo disse... nenhuma palavra sobre a incompetência do governo que faz todo o estudo para executar uma obra e depois tem que aumentar os seus custos em, aproximadamente, 38%? Não sei de que é a incompetência maior, a deles que põe a mão no nosso bolso, ou a nossa que acha tudo isso normal.
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nenhuma palavra sobre a incompetência do governo que faz todo o estudo para executar uma obra e depois tem que aumentar os seus custos em, aproximadamente, 38%? Não sei de que é a incompetência maior, a deles que põe a mão no nosso bolso, ou a nossa que acha tudo isso normal.
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