As agências das Empresas Brasileiras de Correios e Telégrafos sofreram
pelo menos 65 assaltos em 44 cidades na Paraíba este ano. O número é 22%
maior em relação à quantidade de ações criminosas registradas no ano
passado, um total de 53. Conforme levantamento baseado em notícias
publicadas pelo G1, os alvos preferenciais foram
estabelecimentos localizados na região Agreste. Segundo o gerente dos
Correios em Campina Grande, José Leite, os pontos mais vulneráveis estão em cidades de pequeno porte e que movimentam grandes
quantias de dinheiro.
Apesar do número de assaltos deste ano ter superado a quantidade
registrada em 2010, o diretor regional dos Correios na Paraíba, José
Antônio Trajano, descartou o fechamento de unidades. Em vez de sucumbir à
pressão dos criminosos, ele informou que a empresa vai fortalecer sua
atuação no estado e já definiu os municípios que ganharão mais pontos de
atendimento.
Em novembro, a empresa divulgou que fez um estudo sobre os pontos de
maior risco entre as 236 agências em funcionamento no estado. A partir
da análise, foi traçado um plano de segurança a ser colocado em ação a
partir de janeiro de 2012, quando os Correios atuarão como
correspondentes do Banco do Brasil.
(Ilustração: Fernanda Paiva/G1 PB)
Alegando questão de segurança, a assessoria de imprensa da instituição
não divulgou o número oficial de agências atacadas nem o valor do
investimento para a segurança, mas adiantou que as ações propostas
incluem a contratação de vigilantes e a instalação de portas giratórias
nas agências localizadas nos pontos mais 'vulneráveis'.
A modernização dos equipamentos de vigilância eletrônica é outra
preocupação. Segundo Trajano, um novo sistema vai permitir que o setor
de segurança dos Correios monitore ao vivo todas as agências do estado.
"Nosso objetivo é facilitar o trabalho das polícias, porque o tempo de
aviso das ocorrências irá diminuir em muito, facilitando a ação das
autoridades de segurança”, explicou em entrevista à TV Paraíba.
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