O presidente do Cruzeiro de Itaporanga, Nosman Barreiro, confirmou ontem que o clube já vem trabalhando no elenco e aposta num velho conhecido para ser o "cabeça" do time na competição: o veterano atacante itaporanguense Edmundo (foto ao lado), artilheiro do Campeonato Paraibano pelo Sousa em 2009 e pelo Botafogo-PB em 2010, mas que em 2011 amargou a reserva como jogador do Esporte de Patos, clube que acabou rebaixado.
Nosman diz que Edmundo vem para ser a principal referência de gol do Cruzeiro, que tenta voltar à elite do futebol paraibano depois de ser rebaixado em 2008 (já são quatro anos ausentes da elite do futebol paraibano). Além dele, o time tenta uma negociação com o Treze para levar por empréstimo o atacante Dú, que jogou em 2012 pelo Nacional de Patos.
O dirigente de Itaporanga destaca também que quer conversar com a diretoria do próprio Naça e do Paraíba para tentar negociar alguns dos jogadores dos respectivos clubes. A ideia de Nosman é fechar um grupo que tenha 26 jogadores. "Vamos com tudo. Já estamos negociando com alguns jogadores e neste final de semana estamos realizando também um peneirão, para avaliar jogadores da região. E até o início de maio definiremos quem será o técnico do clube", destaca.
Não é bem assim
Apesar do discurso de Nosman, o atacante Edmundo ainda não confirma nenhum acerto. Ele diz que, aos 42 anos, ainda tem pique para jogar bola e está a disposição para isto, mas pondera que foi convidado também para ser gerente de futebol da equipe de Itaporanga, algo que a princípio ele não vê com bons olhos. "Tenho que pensar. Nunca fui diretor de clube e não sei se estou pronto para isto. Prefiro ir para jogar. Fico meio em dúvida", declarou.
Edmundo confirma que as negociações estão em andamento, e que até já apresentou uma contraproposta, mas que o requisito de assumir a gerência de futebol pode sim ser um entrave. "Não tem nada confirmado ainda", resume. Sobre entrar em campo mesmo aos 42 anos, Edmundo diz que tem faro de gol e que mesmo com a idade já avançada para a média do futebol ainda tem como contribuir pelo futebol paraibano. "É só a gente ficar paradinho lá na frente. Se a bota chegar, a gente mata", ensina com bom humor. (com G1PB)
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