Desde as primeiras horas desta sexta-feira a Polícia Federal cumpre, na Paraíba, 15 mandados de busca e apreensão. Os alvos são empresas e residências de secretários municipais do município de Conceição e do filho da ex-prefeita Vani Braga (foto), irmã do deputado estadual Wilson Braga. Os mandados foram expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Patos e cumpridos em João Pessoa, Cabedelo, Conceição, Itaporanga, Livramento, Monteiro, São José da Lagoa Tapada, São José de Piranhas e Uiraúna.
Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Público da Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, investigações apontaram que o filho da ex-prefeita era quem mandava na Prefeitura de Conceição, como se prefeito fosse. Ele atuava na contratação de empresas que executavam obras licitadas. Verbas oriundas de convênios federais e contratos de repasse com a União eram rateadas entre ele e os empresários contratados.
Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Público da Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, investigações apontaram que o filho da ex-prefeita era quem mandava na Prefeitura de Conceição, como se prefeito fosse. Ele atuava na contratação de empresas que executavam obras licitadas. Verbas oriundas de convênios federais e contratos de repasse com a União eram rateadas entre ele e os empresários contratados.
No total foram apuradas ilegalidades em 10 (dez) licitações realizadas entre os anos de 2010 e 2012 cujos valores totais ultrapassam R$ 7 milhões. Durante o referido período houve o repasse de quase R$ 5 milhões referentes às obras, que tiveram seis empresas beneficiárias. Os investigados responderão pelos crimes previstos nos artigos 90 e 96 da Lei de Licitações (Lei n. º 8.666/1993), artigos 299 (falsidade ideológica), 288 (quadrilha ou bando) e 317 (corrupção passiva) do Código Penal.
O nome da Operação “Premier” faz referência à forma de administração da Prefeitura de Conceição durante a última gestão, semelhante ao sistema parlamentarista, onde havia um “Primeiro Ministro” de fato, mas não de direito naquela municipalidade.
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