segunda-feira, 15 de julho de 2013

Posse de Manoel Júnior no PMDB-JP reúne partidos aliados e reacende especulações de chapa Vené-Agra

Veneziano, Agra e Paulino
Surpreendente na posse do deputado Manuel Júnior, a frente do PMDB de João Pessoa, neste domingo, foi a presença de lideranças que sinalizam para formação de uma grande aliança em torno da candidatura do ex-prefeito Veneziano, em 2014. Estavam lá, dentre outros, Luciano Agra (PEN), Rodrigo Soares (PT) e Marcondes Gadelha (PSC).
O petista Rodrigo Soares admitiu, inclusive, que a formação de um bloco com esses partidos da base aliada de Dilma, à exceção do PSB de Ricardo Coutinho, têm todas as condições de estar num mesmo palanque em 2014: “Nós vamos enfrentar o PSB, cujo Governo todos estamos vendo o resultado, e seus aliados, o PSDB e o DEM”.
A presença de Agra fez reacender os comentários em torno de eventual candidatura a vice de Veneziano. Luciano foi econômico, mas deixou escapar: “As ruas estão clamando por mudanças disso que estamos vendo ai (em referência ao Governo Ricardo Coutinho), e nosso objetivo é uma união suprapartidária pra darmos uma resposta a essa demanda”.
Adiante, alfinetou a forma de administrar do governador RC: “Ricardo rompeu com toda a doutrina que, antes, ele pregava.” Há poucos dias, ele já havia comentado: “Quando a Paraíba enfrentava uma de suas piores secas, ele mandou a primeira-dama para uma estação de esqui para ricos nos Estados Unidos, enquanto os sertanejos morriam de sede”.
Também presente à posse de Júnior, o presidente do PSC, Marcondes Gadelha, destacou a importância de um projeto que possa resgatar o Estado da situação em que se encontra. Marcondes entende que um projeto de oposição precisa passar por um projeto e por um sentimento de desprendimento de todos que dele irão fazer parte.
Já o presidente estadual do PMDB, Zé Maranhão, foi mais contundente com o governador: “A Paraíba está perplexa com um Governo que gasta mais de R$ 60 milhões em publicidade, enquanto faltam recursos para saúde, fecham-se escolas públicas e o Estado não tem um projeto de desenvolvimento. Tudo vai para Pernambuco".
Adiante, Maranhão complementou: “Após quase três anos de gestão, o atual Governo não conseguiu realizar uma só obra. Todas que têm anunciado ou inaugurado vieram de governos anteriores, como as estradas e o Centro de Convenções. É um Governo que envelheceu muito rapidamente, mal começou, porque de novo mesmo não tem nada”. (com Helder Moura)

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