sexta-feira, 19 de julho de 2013

Euda Ayalla diz que os prefeitos devem cumprir com suas obrigações e todos se comprometeram em se reunir pra buscar solução rápida pro caso

Ao final do debate promovido pelo PB Notícias ficou nítida entre as coordenações da central de regulação e da base de Itaporanga uma completa falta de sintonia, harmonia e trabalho em conjunto para que o serviço seja desenvolvido como se deve. "O que percebo é a completa falta de sintonia, comunicação e harmonia, entra a central de regulação, os hospitais e as base locais, situação essa vexatória que prejudica a população como um todo", disse Ricardo Pereira.
A coordenadora regional rebateu ainda as queixas dos prefeitos com relação à central de regulação afirmando que é de competência deles a contratação de profissionais e a manutenção da estrutura do serviço. "O governo federal entra com os equipamentos e envia verba mensal, fundo a fundo, para que eles cumpram com suas obrigações", disse. "Fui informado, agora à pouco por um prefeito, via telefone, de que seu município recebe cerca de R$ 40 mil do governo mas a manutenção custa cerca de R$ 150 mil. E, no final, eles se acham desrespeitado pela central regional que para eles não está tendo capacidade de gerir o serviço", observou o âncora do programa. 
"Infelizmente os prefeitos tem de compreender que a questão de contratação é de cada município. Se não tem médicos nos municípios a responsabilidade é dos prefeitos. A situação é fácil de se resolver, é só contratar médicos. É o caso de Itaporanga que infelizmente tem lacunas, como a falta de escala efetiva de médicos", esclareceu Euda. 
"Viemos aqui para esclarecer a população o que é o SAMU e não pra discutir esses assuntos", pontuou a coordenadora. "Só que o que está na mesa do debate não é a importância do SAMU, reconhecida e festejada por todos nós, mas sim a fragilidade na operacionalização que tem causado transtornos e mortes por conta da demora no atendimento e que a culpa tem sido jogada da base pra central e vice-versa. Enquanto isso, a população padece por causa da falta de comunicação e sintonia entre vocês o que tem custado, repito, vidas humanas...", comentou Ricardo Pereira.
"Mas não era pra agente estar aqui debatendo isso de público já que podemos fazer numa reunião. Como posso procurar uma solução se nunca recebi um convite para uma reunião aqui? Nunca Douglas chegou à mim e disse: 'olha a situação em Itaporanga e assim e assado'. Então fica difícil agir sem se saber a real situação das bases nos municípios", completou Euda.
"Estou constrangido em estar presenciando esse debate, haja vista, que as soluções não foram colocadas na mesa. Eu, como diretor clínico do H.D.I, tenho muitas queixas com relação ao atendimento do SAMU mas vejo que é preciso um entendimento para se chegar a uma solução. O que não posso aceitar é que o nosso esforço dentro do hospital, para salvar vidas, seja anulado por conta da ineficácia no pronto atendimento do serviço", disse o Dr. Miguel Neves.
"Vejo que não se pode ficar atirando pedras ao vento. Um jogando a culpa no outro. Quero dizer que o hospital está à disposição e entendo como necessária a realização de uma reunião urgente entre todos nós: diretores de hospitais, coordenadores das bases, coordenação da central e secretários, para a partir daí agente encontra uma solução e cumprir com o nosso dever que é destinar um bom serviço de saúde e salvar vidas. Portanto, o que precisamos é ter cautela, respeito um com o outro e que as pedras atiradas possam parar no meio do caminho sem atingir o alvo", pontuou Wilka.
"Não tenho nada contra Euda, até porque somos amigos, mas não posso deixar que a central de regulação continue dificultando o trabalho da base de Itaporanga, quando a sua obrigação é suprir a demanda surgido por conta dos problemas nos municípios", disse Douglas Leite.
"Bem, o debate foi produtivo sim. E esse tipo de discussão deve ser travado sim em uma rádio, quando a população se vê diante de um caos no funcionamento e na gestão de um serviço tão importante como é o SAMU. O que se foi colocado na mesa são casos que vem acontecendo e essa situação só chegou até aqui por que se extrapolou o limite da população. Que espera depois de saírem por àquele porta que vocês conversem, entrem num entendimento e busquem uma solução o mais rápido possível, para que outras vidas nãos sejam ceifadas por conta da ineficiência de gestão num serviço tão importante como é o SAMU. Enquanto isso, estaremos aqui de prontidão e à disposição da população e de vocês para cumprir com o nosso dever, que é informar os acontecimentos e fatos que mexem com a minha, a de vocês e com a vida dos cidadãos", concluiu Ricardo Pereira.
Ao final todos agradeceram pela mesa redonda e reconheceram que foi muito importante a oportunidade para que se busquem a solução do problema. Esse nada mais é do que a contribuição que um noticioso pode dar em uma situação conflitante como a colocada em questão para a comunidade.

2 comentários:

Geysa Maria disse...

Antes de mais nada se faz necessário entender que o Serviço de Atendimento Médico de Urgência segue protocolos para realização de seus atendimentos e estes se fazem indispensáveis para a qualidade do mesmo, tendo em vista que, só desta forma, a equipe pode ser destinada de maneira correta ao mesmo e, em momento algum, o faz com o intuito de dificultar a acessibilidade da população e/ou qualquer outro órgão ao serviço. Nós estamos aqui para trabalhar da melhor forma possível para a nossa população e temos feito isso com afinco e entrega total desde a coordenação até as próprias equipes de cada uma de nossas viaturas. É sabido por todos também que todo e qualquer serviço (sobretudo os públicos) enfrentam suas dificuldade e conosco não é diferente, no entanto, somos maduros o bastante para reconhecê-las e lutas para que estas não interfiram na qualidade da nossa assistência ou ainda, se não for possível, que isto aconteça da forma mais discreta, de maneira que não prejudique o objetivo principal da mesma. Que fique bem claro também que cada município é responsável pela gestão da sua base e, desta forma, deve se preocupar e agir de encontro aos problemas que surgem diante destes serviços. Euda, nossa coordenadora, tem sido um exemplo de dedicação ao seu cargo, cumprindo, da melhor maneira possível com sua missão, sendo motivo de orgulho e aplausos da parte de todo os que fazem o SAMU Regional de Piancó.

Geysa Maria disse...

o serviço de atendimento movel de urgencia localizado em piancó e um baluarte na arte de salvar vidas ! tenho & meses de serviço prestado como vigia da mesma instituiçao e vejo a dedicaçao e total competencia desde a coordenação a enfermeiro tecnicos e condutores ... o servisso tem se mostrado capas e eficiente dispertando então a pouca falta de consiencia e profisionalismo de algumas pessoas que querem destruitr tal trabalho que se mostra excelente ... o samu de pianco e um verdadeiro elo entre saude vida e atendimento ... sem destinçao de cor classe ou qulquer outro tipo de diferença ... murilo direto ao assunto ..,