segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Presidente da Câmara de Diamante diz que prefeita tentar culpar a Casa pela demissão de servidores e denuncia tentativa de intimidação política

Uma tentativa de intimidação política desencadeada pela prefeita do município de Diamante, Marcília Mangueira Diniz (PMDB), foi denunciada no último sábado (14), durante sessão ordinária da Câmara Municipal, pelo presidente da Casa, o vereador Alan Deivid (foto). Durante a reunião do parlamento-mirim, vereadores queixavam-se pelo fato de forte boataria criada na cidade responsabilizando a câmara pelas recentes demissões que a gestora foi obrigada a fazer, atendente determinação judicial.
Em verdade, ela havia encaminhado para análise dos vereadores projeto de lei pedindo autorização para proceder a contratação de servidores por excepcional interesse público, o que vai de encontro à decisões da justiça que tem acabado com essa modalidade de empregabilidade no serviço público e determinando aos gestores que promovam a realização de concurso público, que é o meio mais democrático de se adentrar no serviço público. "Não temos nada haver com isso. As demissões acontece por determinação da Justiça", disse o vereador Cícero Venâncio (PSDB). 
Outro que também centrou fogo na direção da atual prefeito foi o vereador Edvan (PSD) revelando que Marcília só tinha demitido 110 dos 160 contratados, além de 60 comissionados existentes na estrutura administrativa, bem como, que no projeto apreciado pela Casa não havia destinação de vagas para o Samu.  O parlamentar-mirim criticou a gestora por diversas outras irregulares e fez denúncias contra a atual gestão municipal que para ele tem "abandonado o município de Diamante". As criticas e denúncias de Edvan você pode conferir na postagem acima.
Voltando ao desabafo do presidente Alan Deivid, indignado com a tentativa de intimidação orquestrada pela prefeita contra sua pessoa, ele disse que Diamante está envergonhada com personalidade demonstrada pela atual prefeita. "Subi aqui, nesta tribuna, com indignação, de um jovem parlamentar que acredita em seu país, que vê nas manifestações Brasil à fora a busca por moralidade na política. Como é que uma pessoa jovem, como a prefeita, quer jogar em nossas costas a irresponsabilidade dela mesma?", indaga.
Alan afirmou que a prefeita, nas últimas eleições prometera muitos empregos e, agora, não tendo condições de cumprir tanta jogar a culpa no Poder Legislativo. "Ela prometeu algo que não podia cumprir. Prometeu de casa em casa empregos à torto e à direito e todos nós sabemos que emprego na administração pública só através de concurso. Aí, o que ela faz? Coloca os servidores pra fora e bota a culpa na câmara. É triste ver uma pessoa jovem como ela caluniar e envergonhar o cidadão diamantense", pontuou.
"Faço política da seguinte maneira: 'se prometer, cumpra!'", diz o presidente que relata a ojeriza da atual gestora municipal com a câmara. "Um bom governo se faz com diálogo e não com enfrentamento ao Poder Legislativo. Mas, ela diz que não precisa de vereador. Todos nós já sabemos quem são o seu grupo. Só tem promessas", afirmou. Neste instante, Alan Deivid revelou aos plenário sobre orquestração montada pela prefeita Marcília Mangueira com intuito de de lhe atingir, vasculhando a sua vida particular já que, segundo ele, ela não o consegue "pegar" pela via política e administrativa.
Para tanto, diz o presidente, a prefeita teria colocado assessores seus, pagos com o dinheiro público, para investigar sua vida e desferir calúnias pelas ruas da cidade. "Ela não consegue me pegar como político e chefe do poder legislativo, aí está tentando vasculhar a minha vida particular. Coloca um advogado, assessor seu, pra me fiscalizar; um secretário forasteiro pra me denunciar não sei em quê; o ex-gestor pra tentar intimidar meus eleitores... Vão trabalhar. Tenho uma vida limpa. Sou ficha limpa!", dispara.
"E, ainda, tem um senhor que se diz presidente do sindicato regional dos agentes de saúde, que vive em em mesa de bar me caluniando. Primeiro, quero saber onde existe este sindicato? Porque não há carta sindical alguma atestando sua existência. Ou seja, ele não tem moral nem autoridade pra falar de mim. Apesar de ser funcionário municipal vive fazendo manifestações em outras cidades, sem prestar serviço aqui. Aí uma professora que preside o sindicato dos servidores do município não consegue esse direito", comentou.
Ao final, Alan Deivid enfatizou que a câmara continuará vigilante às irregularidades cometidas pela atual administração municipal e disparou em direção à prefeita e seus assessores despachados para tentar intimidar o Poder Legislativo: "Essas pessoas não tem dignidade pra cobrar da gente". 

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