A matéria seria votada esta noite. Apesar da audiência pública realizada semana passada, com os agricultores e empresários que serão afetados pela expansão do perímetro urbano, a matéria tem sido questionada.
Os parlamentares-mirins questionam porquê aumentar quase 7 quilômetros num sentido do município em detrimento das demais áreas. Da forma como foi concebido, eles entendem que irá prejudicar muita gente e que a matéria teve finalidade de beneficiar alguém. "Não é possível que o executivo queira essa extensão territorial se nem os loteamentos já existentes tem infraestrutura. Temos que ter responsabilidade de votar essa matéria para não prejudicar muita gente, que será afetada", disse da Tribuna o vereador Jacklino Porcino.
Líder da bancada de oposição, Jacklino pediu para que a matéria fosse rejeitada pelo plenário. O presidente da Casa, vereador Neném de Adailton, sugeriu que algum membro da Comissão de Redação e Justiça pedisse vista na matéria, a fim de dar tempo para quem fosse apresentar emendas. O vereador Ricardo Pinto, então, pediu vista mas adiantou que já passou do tempo da matéria ser votada não sendo mais aceitável essa opção, por entender que as emendas já deveriam estar em pauta.
"O executivo não tem tido a responsabilidade necessária enviando um técnico que possar tirar essas dúvidas. Tivemos aqui uma audiência pública e os dois secretários presentes: do Planejamento e Gestão e a de Desenvolvimento Econômico, disseram não ter condições de o fazer porque não era a área deles. Assim como é que o executivo quer que votemos um projeto dessa importância para município se não se preocupa em esclarecer pontos controversos", disse Jacklino, durante fala da Tribuna.
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