A polícia da Suíça prendeu, na madrugada desta quarta-feira (27), em um hotel de Zurique pelo menos sete dirigentes da Fifa sob a acusação de corrupção. De acordo com o "The New York Times", a ação dos suíços foi movida por um pedido de autoridades americanas. Suspeitos serão extraditados para os Estados Unidos.
O Departamento Federal de Justiça suíço informou que está questionando 10 dirigentes sobre a votação para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022. Uma nota oficial da Advocacia-geral do país informou que procedimentos criminais foram abertos sobre o caso. O departamento de justiça americano confirmou que o ex-presidente da CBF, José Maria Marin (foto), foi um dos detidos.
Delegados de quase todas federações de futebol estão em Zurique para o congresso da FIFA marcado para esta sexta-feira (29) - no qual Joseph Blatter tentaria buscar seu quinto mandato como presidente da entidade. O único detido identificado até o momento foi Jeffrey Webb, presidente da CONCACAF (Confederação das Américas Central e do Norte). O porta-voz da FIFA, Walter de Gregorio, disse que Blatter não está entre os acusados.
Segundo o jornal, as acusações baseadas numa investigação do FBI que começou em 2011 apontam corrupção generalizada na FIFA nas últimas duas décadas - envolvendo a disputa pelo direito de sediar as Copas da Rússia (2018) e Catar (2022) - além de contratos de marketing e televisionamento. O rival de Blatter na eleição, o príncipe saudita Ali Bin Al Hussein, comentou para a emissora inglesa BBC:
Nenhum comentário:
Postar um comentário