Principal proposta da reforma política defendida pelo PMDB do vice-presidente da República Michel Temer e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o sistema eleitoral conhecido como 'distritão' acaba de ser rejeitado por larga margem, em votação agora à pouco, pelo plenário da Casa.
O modelo obteve o apoio de apenas 210 deputados, mas era preciso pelo menos 308 votos - 60% dos parlamentares, minimo necessário para haver emenda à Constituição. Outros 267 deputados votaram contra. Cunha, que assumiu a presidência da Casa em fevereiro com a promessa de votar reforma política para o país, se empenhou fortemente pelo distritão.
Ele pressionou partidos e chegou a liderar o processo de atropelamento de uma comissão especial que debatia o tema e ameaçava aprovar propostas diversas das suas. Momentos antes da votação afirmou: "Não aprovar significa votar no modelo que existe hoje, essa é uma decisão que a Casa vai assumir a sua responsabilidade".O distritão consistia em que os deputados e vereadores eleitos seriam àqueles que obtivessem maior votação entre os candidatos.
O modelo que vigora hoje é o proporcional para a eleição de deputados e vereadores. Ele consiste em uma divisão de cadeiras em que é levado em conta toda a votação dada aos candidatos do partido e coligação, além do voto na legenda.
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