O ex-governador e, agora, senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) deu nesta segunda-feira (8), durante entrevista ao jornalista Luis Tôrres no programa Conexão Master, na TV Master, mais uma demonstração de um verdadeiro Estadista, que exerce sua liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias.
Cássio reafirmou a tese de fim das brigas políticas na Paraíba e o começo de um novo tempo. Tanto que não se envergonhou ao fazer um apelo para que o senador Roberto Cavalcanti (PRB), dono do Sistema Correio da Paraíba, compreendesse o momento em que a Paraíba vai viver a partir de janeiro de 2011 com Ricardo Coutinho (PSB), eleito governador, e não adotasse a postura adotada contra ele no seu governo.
E foi além ao declarar em alto e bom som que, mesmo na oposição ao governo Dilma, vai endossar qualquer eventual indicação do governador José Maranhão (PMDB) para um ministério, conforme se especula. “A Paraíba viverá um novo tempo e claro que ficarei, mesmo na oposição, a favor que Maranhão seja indicado para cargo federal”, declarou.
Quanto à participação no governo Ricardo, Cássio foi claro: “Fui importante nesse projeto como qualquer um dos eleitores que votaram em Ricardo. Não nomearei secretários. Darei, no máximo, opiniões se for procurador. O governador eleito é Ricardo Coutinho”, disse. Cássio acrescentou como que querendo afastar de si e de Ricardo os boatos e os venenos sobre a relação de ambos no governo. “Não serei instrumento de discórdia nas mãos de nenhum oposicionista”.
Elogiando a composição da comissão de transição, que traz dois “cassistas”, o senador tucano disse que o PSDB não vai contabilizar cargos no governo Ricardo. “Isso não importa. Importa é que após quatro anos, Ricardo possa ser reeleito com mais de 80% de aprovação”, disse. Já antecipando sua resposta sobre possível candidatura ao governo em 2014, Cássio reafirmou: não será candidato a governador e defenderá a reeleição de Ricardo Coutinho. “Seria um desserviço para Paraíba e permitir que meu nome fosse lançado para governador em 2014”.
Luis Tôrres
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